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Nessa semana, os PMs criticados por postarem uma foto dando um beijo gay em festa depuseram à Polícia Militar do Distrito Federal na condição de vítimas. Eles sofreram ataques que se enquadram no crime de homofobia. O responsável pelas ofensas é um tenente coronel da reserva remunerada da PM-DF, que agora é alvo do um inquérito.
A foto foi postada no início do ano. No caso, a imagem retratava a comemoração da formatura dos novos soldados da Polícia Militar do Distrito Federal. Na imagem, uma casal lésbico e um casal gay aparecem. Nos comentários, muitas pessoas elogiaram a cena, que mostra a diversidade.
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Veja a foto:
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Após a divulgação das imagens, um tenente-coronel da reserva, que teve seu nome ocultado, publicou um áudio em que afirma que foto publicada mostrando os casais LGBT são o motivo da PM ser achacada em todo o país. Leia a transcrição do áudio obtida pelo G1:
“Nós hoje somos motivo de chacota no Brasil inteiro […]. Muito obrigado, senhores, os senhores conseguiram destruir a reputação da nossa Polícia Militar”, disse o militar. “Não tenho nada a ver com a sexualidade deles. A porção terminal do intestino é deles e eles fazem o que quiserem. Uma coisa é o que se faz quando se está fardado. Aprendemos sempre que se deve preservar a honra e o pundonor policial militar. Então é isso que foi quebrado ali. Aquela avacalhação, aquela frescura ali poderia ter sido evitada. É lamentável”.
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A homofobia na fala do oficial da Polícia Militar é inegável e explicá-la seria desnecessário. Mas vale lembrar que talvez um dos motivos para a PM ser mal vista não é a presença de LGBTs nas corporações. A polícia brasileira é a que mais mata no mundo. (Só pra lembrar).
O deputado do PSOL e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do DF, Fábio Felix, apura que houve crime de homofobia. “A transcrição do áudio pode configurar o crime de homofobia, a princípio. Isso porque ela revela desprezo aos policiais homossexuais pela simples circunstância de serem homossexuais” diz o relatório do caso.
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A PM do DF instaurou um inquérito para apurar as acusações contra o tenente coronel e diz que não apoia o preconceito na instituição: “Os áudios atribuídos a um coronel da reserva remunerada manifestam uma opinião pessoal e serão analisados pela corporação”. A nota ainda diz que a PM “não coaduna ou apregoa quaisquer tipos de preconceito”.
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