Ciência

Cachorro com mais de 8 mil anos é encontrado em pedra e cientistas vibram com descoberta

28 • 09 • 2020 às 15:18
Atualizada em 29 • 09 • 2020 às 19:41
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Cientistas descobriram o fóssil de um cachorro domesticado com mais de 8 mil anos na Suécia. O feito veio de de profissionais que analisavam a região de Ljungaviken – distrito no município de Sölvesborg, cidade a 420 quilômetros da capital sueca, Estocolmo. Os pesquisadores investigavam vestígios arqueológicos da Idade da Pedra conservados pelo tempo na região e se depararam com o fóssil desse cão.

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Cão foi enterrado no meio de uma vila, e inclusive, recebeu um túmulo, indicando sua posição central nessa aglomeração humana da Idade da Pedra

Possível cão domesticado 

Segundo os arqueólogos, não se trata de um simples cãozinho que morreu, mas sim o caso de um cão domesticado. O sítio arqueológico mostra que o cachorro foi enterrado junto de um humano, um símbolo do afeto entre as espécies. O esqueleto do animal está ao lado de outros pertences do supos e a descoberta joga ainda mais luz sobre o passado dessa relação tão importante.

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“Esta é uma das mais antigas descobertas de túmulos de cães no país. O cão está bem preservado e o fato de estar enterrado no meio do povoado da Idade da Pedra é único”, afirma o gerente de projeto, Carl Persson, do museu Blekinge, em nota de divulgação de uma revista de arqueologia sueca.

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Esperamos ser capazes de retirar o cachorro inteiro nas próximas escavações, ou seja, com solo e tudo, e continuar as investigações na revista de objetos do Museu Blekinge”, afirmou o arqueólogo. “Uma descoberta como essa faz você se sentir ainda mais próximo das pessoas que moraram aqui. De alguma forma, um cachorro enterrado mostra como somos semelhantes ao longo dos milênios — com os mesmos sentimentos de perda.”, completou.

Se o seu sueco está afiado, vale dar uma olhada nesse vídeo em que Carl Persson explica um pouco sobre os fatos da escavação:

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Fotos: Divulgação/Arkeologi Ljungaviken


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