A partir de 2024, o Oscar deve ficar um pouco menos branco. Pelo menos é o que pretende a Academia de Ciências e Artes Cinematográficas (Ampas, na sigla em inglês, organizadora da premiação, com suas novas regras que entram em vigor daqui a três anos com o intuito de dar mais diversidade ao prêmio máximo do cinema mundial.
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Oscar: Rami Malek, Olivia Colman, Regina King e Mahersala Ali, os vencedores pelos prêmios de atuação em 2019.
O novo formato prevê que, para ser indicado à estatueta de melhor filme, o projeto deverá apresentar em seu elenco ou staff uma cota de representantes de minorias. Esse percentual deve estar presente em ao menos duas áreas da produção e divulgação do filme. Outra opção é que o longa aborde temas que tenham relação com os grupos em questão.
Há ainda a possibilidade do filme trazer em seu elenco cerca de um terço de atores oriundos de minorias.
“Acreditamos que esses padrões de inclusão serão um catalisador para uma mudança essencial e duradoura em nossa indústria”, afirmaram o presidente da Academia, David Rubin, e a executiva-chefe, Dawn Hudson, em uma nota oficial da Ampas.
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O elenco e a equipe de ‘Parasita’, grande vencedor da última edição do Oscar.
Nos últimos anos, a Academia tem sido alvo de críticas por não ser inclusiva na hora de indicar concorrentes ao maior prêmio do cinema mundial. Desde 2016, a hashtag “OscarsSoWhite” (“Oscar muito branco”, em tradução livre) critica a constante preferência por indicados brancos entre as suas categorias.
A questão de gênero também é outro problema. Basta olhar para os indicados a melhor direção nos últimos anos para perceber a escassez de mulheres entre os nomes de destaque (e não é como se elas estivessem em falta na indústria).
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