Um homem de 23 anos, Jose Robert Porras, foi sentenciado a 5 anos e 10 meses de prisão por controle de substâncias proibidas (maconha) e porte ilegal de armas. O caso aconteceu em Sacramento, capital da Califórnia. O que mais impressiona na história aconteceu antes da decisão do judicial: a investigação da polícia utilizou fotos postadas pelo traficantes para identificar suas impressões digitais.
De acordo com documentos (o arquivo pode ser acessado aqui) usado no julgamento, Porras distribuía maconha e alprazolam (Xanax) por meio de contas em mercados da chamada darknet, onde exibia os produtos em fotos tiradas da palma de suas mãos.
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Foto do “produto” divulgada pelo traficante
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A polícia estava monitorando o perfil do homem há meses, esperando uma brecha por parte do traficante. E aconteceu: em uma das fotos, seu dedo indicador ficou completamente exposto e, consequentemente, as impressões digitais dele. O caso é um exemplo de sucesso – e ao mesmo tempo um pouco amedrontador – do sistema de busca da polícia, que já não precisa mais da presença física de suspeitos para realizar a coleta de dados de digitais que alimentam seus bancos de dados.
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Claro que quem não deve não teme, mas até onde vai o domínio das autoridades sobre os dados da população? Se depender da força tarefa do departamento de narcóticos da polícia da Califórnia, bem longe. De acordo com o departamento de polícia do estado, o apoio de advogados e da corte local para desenvolver ainda mais as ferramentas.