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Mark Chapman diz que matou John Lennon por vaidade e se desculpa com Yoko Ono

24 • 09 • 2020 às 16:19
Atualizada em 24 • 09 • 2020 às 16:22
Redação Hypeness
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John Lennon faria 80 anos de idade em 9 de outubro de 2020. Um dos rostos mais famosos e amados do mundo, o cantor perdeu a vida aos 40 anos, num 8 de dezembro de 1980. Lennon foi assassinado a tiros por Mark David Chapman na porta do Edifício Dakota, em Nova York, onde vivia com a mulher, Yoko, e o filho, Sean. 

Mark Chapman foi preso logo em seguida e desde então tenta conseguir, sem sucesso, a sonhada liberdade condicional. A última tentativa do homem que matou Lennon no mesmo dia em que pediu um autógrafo do ex-Beatle chamou a atenção por duas coisas. Chapman confessou que atirou no autor de ‘Imagine’ por vaidade e ainda se desculpou com Yoko Ono. 

“Quero acrescentar e enfatizar que foi um ato extremamente egoísta. Lamento a dor que causei a ela (Yoko Ono). Penso nisso o tempo todo”, disse o assassino. 

Mark Chapman teve liberdade negada 11 vezes

Chapman foi classificado como ameaça ao bem-estar da sociedade 

Chapman estava diante da Justiça dos Estados Unidos tentando condicional pela 11ª vez. Suas chances eram mínimas e foram descartadas depois da confissão dos motivos que o fizeram tirar a vida de John Lennon. 

“Ele (Jonh Lennon) era extremamente famoso. Eu não o matei por causa de sua personalidade ou do tipo de homem que ele era. Ele era um homem de família. Era um ícone, alguém que falava sobre coisas sobre as quais podemos falar agora, e isso é ótimo”

John e Yoko Ono se mudaram para Nova York nos anos 1970

A fala de Mark Chapman foi suficiente para a rejeição da Justiça dos EUA. Segundo documentos obtidos pela Press Association, a soltura do assassino “seria incompatível com o bem-estar da sociedade”.

Chapman tinha 25 anos em 1980 e deixou a casa onde morava com a esposa no Havaí para viajar até Nova York e matar Lennon. “Eu o matei…porque ele era muito, muito, muito famoso e eu estava muito, muito, muito em busca de glória pessoal, algo muito egoísta”. E completou para a junta judicial do Centro Correcional de Wende, em Nova York, “só quero reiterar que eu lamento meu crime. Não tem desculpa. Fiz isso foi pela glória pessoal. Acho que (o assassinato) é o pior crime que pode acontecer contra alguém inocente”.

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Fotos: Getty Images


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