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O imenso sucesso de “Pantera Negra” e a maneira com que o filme impactou principalmente crianças negras em todo o mundo é a medida concreta da importância da representatividade nos mais diversos meios – e especialmente em uma frente cultural tão popular quanto é o cinema. O diferencial é evidente: o herói do filme é negro, e sua história em todo o seu sentido passa pela afirmação de sua identidade. Além de impactar especialmente o público infantil que tanto pôde finalmente se identificar com o personagem nas telas, a triste morte do ator Chadwick Boseman que interpretou o personagem T’Challa, rei de Wakanda e Pantera Negra, trouxe ainda mais o tema da representatividade para o foco – conforme mostra reportagem do UOL que conversou com crianças negras sobre a importância do personagem vivido por Boseman em suas vidas.
Boseman em cena de ‘Pantera Negra’ © reprodução
O impacto levantado pelo personagem de modo geral pode ser resumido pela ideia de identificação direta: o Pantera Negra se parece com as crianças – como exatamente uma delas definiu. Alguns dormem ao lado de máscaras e brinquedos com o tema do filme, outros tiveram festas de aniversário igualmente temáticas, e todos celebram a beleza, a força e a agilidade de um herói que finalmente lhe é semelhante, e que celebra sua cultura negra com clareza e contundência. “Eu sou o Pantera Negra”, diz uma das crianças entrevistadas, deixando clara a medida da importância de tal identificação.
Bento, aos 3 anos, fã do herói © Arquivo pessoal/Claudiane Gomes
Isaac fez sua festa de 7 anos com Pantera Negra como tema © Arquivo pessoal/Juliana Garrido
A reportagem ilustra por diversos focos e das mais variadas maneiras de que forma a representatividade é capaz de moldar pra melhor a autoestima, o repertório cultural, a noção de si – e, assim, a vida – de tais crianças. Da mesma forma, mostra a triste realidade que ainda pauta as produções cinematográficas brasileiras: segundo o Informe Diversidade de Gênero e Raça nos Lançamentos Brasileiros de 2016, publicado pela Ancine, no elenco dos 142 longas metragens realizados naquele ano, somente 13,3% dos atores eram negros; dos 97 filmes de ficção realizados e 44 documentários, 42,2% não traziam um único ator ou atriz negros e, na direção, segundo a Ancine, 97,2% eram assinados por pessoas brancas, e simplesmente nenhum filme de maior circulação em 2016 foi dirigido ou roteirizado por uma mulher negra.
Aisha, de 6 anos, fã do Pantera Negra, mas realmente fascinada pela personagem Shuri, irmã do herói © Arquivo Pessoal/Samuel Cavalieri
A reportagem “Crianças negras dizem por que são fãs do Pantera Negra: ‘parece a gente’”, do UOL, pode ser lida aqui.
Chadwick Boseman © Twitter
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