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Regina King crava cada vez mais o seu nome na história do cinema. Na última segunda-feira, a vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2019 tornou-se a primeira diretora negra a ter um filme selecionado e exibido no Festival Internacional de Cinema de Veneza, na Itália. “One Night in Miami” estreou no evento, realizado online este ano, e tem sido muito elogiado pela crítica especializada.
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Regina King durante as gravações de “One Night in Miami”.
Ainda sem nome em português, o longa é um drama de ficção inspirado em fatos reais que têm como personagens centrais o boxeador Muhammad Ali, o ativista Malcolm X, o ex-jogador de futebol americano Jim Brown e o cantor e ativista Sam Cooke. A história se passa em fevereiro de 1964 e é baseado em uma peça de teatro homônima.
“[O filme] é uma carta de amor à experiência do homem negro nos Estados Unidos. Eles são únicos, eles são divindades. Mas aqui, eles estão apenas compartilhando seus medos e preocupações ao serem vulneráveis e honestos”, contou King, em entrevista ao “Los Angeles Times”, em agosto deste ano.
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Filme conta com as atuações de Kingsley Ben-Adir, Eli Goree, Aldis Hodge e Leslie Odom Jr.
O filme começou a ser filmado em janeiro de 2020, com Kingsley Ben-Adir, Eli Goree, Aldis Hodge e Leslie Odom Jr. no elenco. Por conta da pandemia, a produção cogitou adiar as gravações, mas os assassinatos de George Floyd e Breonna Taylor, que eclodiram protestos do Black Lives Matter, mostraram a urgência do filme.
“Decidimos que tínhamos que fazer isso agora porque estamos em um espaço em que os brancos dizem: ‘Sim, eu ouviria se os negros gritassem, mas eu nunca ouviria de fato’”, desabafou a artista. “One Night In Miami” teve os direitos adquiridos pela Amazon e deve ser lançado pela companhia de Jeff Bezos no fim do ano. Há a expectativa e que o filme seja um forte concorrente ao Oscar do ano que vem.
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Regina King quando venceu o Oscar de melhor atriz coadjuvante por “Se a Rua Beale Falasse”, em 2019.
Melissa Silverstein, fundadora do movimento Women and Hollywood, chamou de “inovadora” a escolha por King. “Em um festival onde diretoras mulheres têm lutado para serem selecionadas, mesmo após o festival se comprometer a promover a paridade de gêneros, King é o centro das atenções não só como uma diretora, mas como uma diretora negra, grupo que é extremamente sub-representado nessa indústria”, disse, ao “Guardian”.
A carreira de Regina atrás das câmeras vem sendo solidificada na última década. No começo dos anos 2010, ela dirigiu videoclipes e episódios de séries conhecidas, como “Scandal”, “This Is Us”, “The Good Doctor” e “Insecure”.
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