Enquanto exerciam sua profissão, a repórter Julie Alves e o cinegrafista que a acompanhava foram agredidos na tarde desta quinta-feira (24) em uma unidade de saúde em Japeri, região metropolitana do Rio de Janeiro. Uma acusação de racismo também surgiu da confusão.
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A repórter Julie Alves
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A jornalista estava gravando uma matéria para o programa ‘Fala Baixada’, da CNT, quando um funcionário agrediu a dupla. Eles precisaram ser atendidos no posto após a confusão. A pressão arterial de Julie, que costuma dar 12 por 8 subiu para 14 . O cinegrafista, diabético e hipertenso, quase alcançou 400 mg/dL de glicemia (o normal é 100) e 18 de pressão alta.
De acordo com o site Notícias da TV, Julie também acusa o funcionário público de racismo. “Ele me chamou de macaca, de piranha, me mandou para a p… que pariu. Isso nunca tinha acontecido comigo. Estou péssima”, contou à coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
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A reportagem que os dois profissionais estavam gravando não tinha relação direta com a unidade de saúde, mas sim com um lixão vizinho ao prédio público.