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Em uma reparação histórica, em todos os sentidos, a Volkswagen do Brasil assumiu o compromisso de doar R$ 36,3 milhões a funcionários da empresa perseguidos durante a ditadura militar e entidades de apoio aos direitos humanos. O acordo extrajudicial, firmado por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), foi feito em associação com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT). O pacto põe fim aos inquéritos, que tramitam desde 2015, sobre a participação da Volkswagen na delação de funcionários da empresa durante o regime militar.
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A fábrica da Volkswagen em São Paulo em 1972.
Do valor total da doação, R$ 16,8 milhões serão destinados à Associação Henrich Plagge, formada por funcionários (ou familiares) atingidos pela caçada da empresa durante a ditadura. Os beneficiados pela medida receberão o dinheiro de acordo com critérios pré-estabelecidos por um órgão independente e sob a supervisão do MPT.
Mais R$ 10,5 milhões serão destinados à entidades que apoiam causas vinculadas aos direitos humanos e projetos de valorização da memória, como o Memorial da Luta por Justiça, da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Política (NPMP). A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também receberá parte do dinheiro para investi-lo em pesquisas sobre a colaboração de empresas com o regime ditatorial.
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Montadora alemã vai pagar R$ 36 milhões em reparação histórica por apoiar a ditadura militar no Brasil.
Uma pesquisa encomendada a pedido da montadora alemã concluiu que ao menos seis funcionários da empresa no Brasil foram presos e um chegou a ser torturado na própria fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo. O pesquisador alemão Christopher Kopper apontou que os fatos aconteceram entre os anos de 1964 e 1965. De acordo com a apuração história, a Volkswagen não participou ativamente do golpe militar, mas apoiou o regime depois que ele foi instituído. O estudo pode ser lido aqui.
A Volkswagen também vai pagar R$ 9 milhões aos Fundos Federal e Estadual de Defesa e Reparação de Direitos Difusos. A previsão é que o repasse das quantias seja feito em janeiro do ano que vem.
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