O serviço de streaming Disney+ está chegando ao Brasil, em 17 de novembro, para competir com a Netflix, a Amazon Prime Video e outros. A principal aposta da marca é reunir todos (todos mesmo) os títulos da Disney, dos clássicos aos lançamentos mais recentes, incluindo o live-action de Mulan, que acabou não saindo nos cinemas por causa da pandemia do novo coronavírus.
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Clássicos, como “A Dama e o Vagabundo”, “Dumbo”, “Peter Pan”, “Mogli”, “Aristogatas” e “A Cidadela Robinson” estarão disponíveis por uma mensalidade fixa. O valor no Brasil ainda não foi divulgado, mas sabe-se que, nos Estados Unidos, a plataforma pode ser assinada por US$ 6,99 mensais ou em um plano anual de US$ 69,99. A mensalidade dá direito a conteúdos da Disney, Pixar e National Geographic em 4K e com HDR, com suporte para até quatro telas simultâneas.

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A proposta é boa, mas tem um problema: nos meados dos anos 20, perto do lançamento da Disney, os filmes eram explicitamente racistas. Não que esse problema tenha sumido completamente da indústria do entretenimento – pelo contrário: a representação positiva de pessoas negras e outras etnias consideradas minorizadas ainda é algo a ser almejado por Hollywood.

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A solução encontrada pela distribuidora foi adicionar um aviso, que será exibido antes de cada título, comunicando que o espectador poderá ser exposto a conteúdo racista. Lê-se no aviso: “esses estereótipos estavam errados na época e estão errados agora”. É uma ideia, né?