A Feira Mundial de Nova Iorque de 1939-40 teve grande influência em construir o mundo no formato que conhecemos hoje. A concepção do evento levou quatro anos até que em 30 de abril daquele ano, no aniversário do início do mandato de George Washington como presidente dos EUA, tinha início o festival cultural e urbanista.
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A parte externa do pavilhão da General Motors, idealizado por Norman Bel Geddes.
Com 200 mil visitantes no primeiro dia, a Feira era dividida por temas. Havia as seções de transportes, comunicações, alimentos, dos sistemas empresariais e cada país convidado tinha a sua própria área de exposição. Os pavilhões estavam repletos de enormes figuras geométricas, construções de vidro e paredes brancas de intenso brilho.
As fotos do evento mostram o quanto a arquitetura e a estética da feira seriam atuais mesmo tantos anos depois — algo que não acontece com os carros que aparecem estacionados nos pavilhões.
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Artistas dançam no Billy Rose ‘Million Dollar’ Aquacade, no palco do New York State Amphitheatre, Feira Internacional de Nova York.

A vista da escultura ‘Speed’, de Joseph Reiner, o Trylon e o Perisphere iluminados à noite, em 1939.
A General Motors levou a exposição Futurama para o Corona Park e impressionou os convidados. Tratava-se de uma imensa maquete que reproduzia a “cidade do futuro” e podia ser observada do alto pelos visitantes da feira. A projeção contava com mais de 500 mil edifícios e um milhão de árvores, além de 50 mil veículos.
O pavilhão do Brasil foi projetado por ninguém menos do que os arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer. A escolha pelos dois projetistas veio depois de um concurso promovido pelo Ministério do Trabalho, em 1938. Costa levou o primeiro lugar e convidou Niemeyer, o segundo colocado, para trabalhar com ele.
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