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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) protocolou uma denúncia contra o empresário Ricardo Machado de Sá Roriz e o ambulante Celso Lins Bastos. Eles gravaram, fizeram comentários de cunho sexual e gestos obscenos a duas mulheres que praticavam yoga na Lagoa Rodrigo de Freitas. Agora, eles serão julgados pela 33ª Vara Cível do Rio de Janeiro, em processo que combina os crimes de perturbação da tranquilidade e ato obsceno.
Após a Polícia Cívil investigar o caso e encaminhá-lo para o Poder Judiciário, agora o MPRJ reforça a denúncia contra os homens, que causaram constrangimento das mulheres, inclusive nas redes sociais, com a postagem do vídeo. Roriz tem mais de 300 mil seguidores no Instagram.
Ricardo Roriz, empresário do ramo da pesca que fez as filmagens e comentários de cunho sexual contra as praticantes de ioga
A Lagoa Rodrigo de Freitas é conhecida pela prática de esportes ao ar livre. Ricardo Roriz e seu amigo Celso Bastos fazem comentários impróprios sobre ser um ‘velho tarado’ e outros gestos de cunho sexual para as jovens. Uma das mulheres, a advogada Mariana Maduro, confessou que após ver o vídeo entrou em choque e vomitou, afirmando se sentir violentada. O caso aconteceu em agosto.
“Eu me senti muito violentada. Essa pessoa está me colocando em uma posição de objeto para 300 mil seguidores como se eu fosse um produto, como os que ele posta. Eu não quero mais sair de casa, não quero mais fazer atividade física”, contou a advogada ao programa Encontro.
O histórico de Roriz não é positivo. Após a postagem de Mariana, outras mulheres que sofreram o assédio do mesmo tipo pelo empresário o denunciaram à Polícia Civil, o que acarretará em mais problemas legais para o acusado. Além disso, em 2018, Roriz afirmou que se “Você está casado e está vivendo com uma mulher há mais de três meses, você tem direito de enfiar a porrada se ela te encher o saco”. Ele também responderá por incitação à violência.
– Homem que sexualizou e filmou praticante de yoga sugere lei para ‘enfiar a porrada’ em mulher
Agora, a defesa do advogado alega que se trata de um crime menor e que fará um acordo para que ele deixe de ser réu. “Vai abrir o nosso prazo para defesa e nós vamos ‘falar’ no processo. A defesa vai pugnar pela aplicação da Lei 9.099. Essa é a lei aplicada em crimes de menor potencial ofensivo, onde não se discute a culpa de ninguém. É feita uma proposta de transação penal, onde a parte aceita ou não”, disse o advogado Valdo Tavares, ao G1.
“Deixaria de haver o processo contra o réu. Por um período de dois anos, ele se submeteria a algumas restrições de direitos como, por exemplo, talvez não frequentar aquele local da Lagoa por um ano. Algumas restrições de direito apenas, coisas simples por se tratar de menor potencial ofensivo. A ofendida quis dar uma amplitude na situação que não cabia. Essa é a verdade. É um crime de menor potencial ofensivo”, completou o advogado de defesa.
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