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Maíra Gomez é da comunidade indígena da etnia Tatuyo, no Amazonas. Para seus mais de 300 mil seguidores do Instagram ela é conhecida como Cunhaporanga, que significa “mulher bonita da aldeia” em tupi. No TikTok seu número de seguidores é ainda mais impressionante: quase dois milhões. Em todas as plataformas ela tem um objetivo comum: mostrar para o maior número de pessoas possível a cultura e as tradições de seu povo e o dia a dia de sua família.
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Maíra e seus familiares do povo Tatuyo, no Amazonas.
Aos 21 anos, Maíra é a mais velha de seis irmãos e completou o Ensino Médio Ela se define como agricultura e artesã, especialista em arte em pinturas com urucum e jenipapo. Para ter sinal na aldeia em que vive, ela teve a ajuda do irmão, que instalou uma antena via satélite que funciona como um roteador para permitir o acesso à internet. Todo mês eles pagam pelo serviço.
“Eu nasci no Sítio Tainá Rio Vaupés, no município São Gabriel da Cachoeira. A partir deste município, até a fronteira Colômbia-Venezuela-Brasil, existem mais de 26 tribos diferentes. O meu pai consegue falar 14 idiomas e compreende mais outros idiomas. Assim como minha mãe, que consegue falar oito idiomas e compreender outros. Eu consigo falar o idioma do meu pai, da minha mãe, o português e o espanhol”, conta a indígena ao jornal “A Crítica”. Pela proximidade com a fronteira, o espanhol é muito falado por ali.
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A indígena compartilha a cultura e as tradições de seu povo nas redes sociais.
Nas redes sociais, ela compartilha as atividades da aldeia, apresenta comidas típicas, ensina palavras em diferentes idiomas indígenas e ainda explica como funcionam algumas tradições dos Tatuyo. Entre as perguntas mais estranhas que já recebeu dos seguidores, estava uma sobre o uso de absorventes femininos. “Nós usamos absorvente normal, mas antigamente não tinha esse costume. As moças e mulheres tinham que ficar dentro de um quarto até a menstruação parar”, explica.
Maira deixa claro que não é porque ela usa celular e está nas redes sociais que é menos indígena. “Os indígenas têm todo o direito de adquirir novos conhecimentos através de novas tecnologias, se adaptar à nova modernidade e ter curiosidade em aprender mais.”
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