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Autoridades japonesas estão debatendo se irão depositar água contaminada com a radiação de Fukushima no mar a partir de 2022. Segundo a administração da usina, a água utilizada para fazer o rescaldo da usina – um líquido com grandes quantidades de radioatividade – não tem mais como ser armazenado nos tanques do sítio e será necessário encontrar um novo destino para esse dejeto.
– O homem que desafia a radiação de Fukushima para cuidar dos animais abandonados por lá
Japão não tem boa memória com a tecnologia nuclear; vítima das duas maiores armas de destruição em massa – as bombas de Hiroshima e Nagasaki -, o país sofreu com grave acidente com energia atômica de 2011
Basicamente, os tanques que contém a água que resfriou os reatores nucleares estão se enchendo a cada dia e é necessário encontrar um novo destino para os dejetos. Autoridades japonesas cogitam fazer um depósito no mar aos poucos, em um período de 30 anos, para não impactar a vida marítima do país.
O acidente nuclear de Fukushima foi uma das maiores tragédias ambientais da última década e a humanidade continua a sofrer seus efeitos até os dias de hoje. Todo o Oceano Pacífico foi contaminado pela radiação da usina, no maior vazamento de radioatividade acidental desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
– A radiação de Fukushima contaminou todo o Pacífico e a coisa só tende a piorar
Ecologistas, ativistas e membros da comunidade da pesca rejeitam essa possibilidade veementemente. Segundo a comunidade científica, há processos capazes de filtrar a radioatividade da água e somente um químico radioativo se dispersaria pela água do pacífico, o tritium. Segundo a BBC, a quantidade seria ínfima e não afetaria o ambiente marítimo.
“Somos totalmente contra uma liberação de água contaminada no oceano, já que ela poderia ter um impacto catastrófico no futuro da indústria pesqueira do Japão”, afirmou Hiroshi Kishi, presidente da JF Zengyoren, a maior cooperativa de pescadores do Japão. Segundo eles e outros ativistas, não vale a pena correr o risco e apostar em uma dissolução quando se trata de radioatividade.
– Japão inaugura usina solar gigante 2 anos após desastre nuclear de Fukushima
No dia 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter aconteceu na costa japonesa, causando um tsunami de 15 metros de altura. A usina nuclear de Fukushima ficava na beira do mar e resistiu tranquilamente ao terremoto, mas não ao tsunami. As ondas invadiram os reatores e grandes quantidades de radiação vazaram em direção ao mar e ao território japonês.
Foram mais de 18,500 pessoas mortas ou desaparecidas somando os efeitos da radiação, do terremoto e do tsunami. Mais de 160 mil pessoas ficaram desabrigadas em decorrência da tragédia.
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