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Roberto Soriano é o dono de vários apelidos: Tiriça, Beto, Betinho, Luciano, Maionese e Mamá. Mas na mídia, costumam o chamar de “número 2 do PCC”, afinal, é daí que vem a notoriedade do homem, um dos principais nomes da maior facção criminosa do Brasil. Detido na Penitenciária Federal de Brasília, Tiriça sofreu um grave revés em sua mais recente empreitada: ele quer se tornar um escritor.
Soriano havia escrito um romance medieval. Segundo o próprio, a saga de George R. R. Martin, ‘Game of Thrones’, foi uma de suas principais inspirações para escrever a narrativa, que fala de castelos, princesas, guerreiros, catapultas e todos esses elementos comuns da literatura que conta histórias dos tempos medievais.
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Tiriça é um escritor incompreendido? Ou um gênio do crime disfarçando seu plano de fuga em um romance medieval?
Entretanto, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o livro de Soriano pode ser uma mensagem cifrada para uma tentativa de fuga. A narrativa conta a história de uma cidade sitiada, a invasão de um castelo por um túnel, a derrubada de sentinelas do castelo com catapultas e diversos outros elementos que levaram os profissionais do Depen a uma severa desconfiança da obra de Tiriça.
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“Considerando o perfil do autor e o local onde se encontra, naturalmente que o texto pode e deve ser interpretado como possível referência à Penitenciária Federal de Brasília”, argumenta o Depen, que confiscou o livro e se recusou a entregar a obra para a família do presidiário. Agora, o número 2 do PCC protesta contra a censura.
As informações coletadas pela coluna de Josmar Jozino mostram ainda que Tiriça está realmente desconfortável com o confisco de sua obra. “Fazer analogia de um castelo medieval com um presídio é errôneo”, disse Soriano.
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Na obra, os soldados utilizam equipamentos antigos como arcos e flecha, machados e catapultas, além de armaduras e espadas. “Não é nada moderno que traga à luz algo subversivo”, explica o autor. Ele explicou que a invasão da cidade por túneis – método comum de fuga de penitenciárias – são somente ficções e não podem servir de analogia a um presídio.
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