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Com 13 meses de coleta de dados, a maior expedição da história ao Ártico documentou uma realidade preocupante. “Testemunhamos como o Oceano Ártico está morrendo”, diz o líder da missão Markus Rex, à Agence-France Presse. “Vimos esse processo bem do lado de fora de nossas janelas ou quando caminhávamos sobre o gelo quebradiço”.
Segundo informações do site “Inhabitat“, a missão de pesquisa saiu da Noruega em setembro de 2019. Durante os 13 meses de duração, cerca de 300 cientistas de 20 países estiveram a bordo do navio e contribuíram para a Expedição MOSAiC (sigla para “Observatório Multidisciplinar em Deriva para o Estudo do Clima Ártico”, em tradução livre).
– Degelo do Ártico resultado do aquecimento global pode liberar vírus e bactérias mortais
Markus Rex, o líder da Expedição MOSAiC, em frente ao moderno navio quebra-gelo Polarstern
Inspirada pela jornada de 1893 a 1896 do explorador norueguês Fridtjof Nansen (1861-1930), a equipe da MOSAiC viajou, desta vez, com o auxílio de um navio alemão quebra-gelo altamente moderno e projetado para pesquisas. Tudo para entender melhor como o Ártico está resistindo à crise climática.
De acordo com Rex, a região é “o epicentro das mudanças climáticas”. Assim, a tripulação espera que as novas descobertas ajudem a prever como as ondas de calor, tempestades, inundações e incêndios que têm atingido o planeta afetarão o futuro do Ártico.
– O Ártico não é tão quente há 3 milhões de anos e isso é muito preocupante
Os pesquisadores trouxeram de volta mais de mil amostras de gelo e 150 terabytes de dados sobre assuntos como nuvens árticas, biologia, atmosfera e física oceânica. Ainda de acordo com o “Inhabitat”, levará anos, ou mesmo décadas, para analisar todas essas informações.
Amigos e família à espera dos pesquisadores que retornaram do Ártico em outubro de 2020
“Fomos acima e além da coleta de dados que nos propusemos a fazer”, diz Melinda Webster, especialista em gelo marinho da Universidade do Alasca, Fairbanks.
Para a preocupação de todos, as impressões iniciais da expedição foram graves. “No próprio Polo Norte, encontramos gelo muito erodido, derretido, fino e quebradiço”, explica Rex. “Os pesquisadores experimentaram uma navegação suave em algumas áreas anteriormente cobertas de gelo”.
A viagem da Expedição MOSAiC ao Ártico custou US$ 177 milhões (cerca de R$ 995 milhões) e precisou ser encerrada antes do previsto por conta da pandemia de coronavírus.
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