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Biólogos e especialistas em meio ambiente estão preocupados com o aumento de cetáceos (baleias e golfinhos) encalhados nas praias do litoral de Santa Catarina. Baleias minke, jubarte, piloto e golfinhos como a toninha estão sendo encontrados entre o litoral paulista e catarinense e não se sabe o que está causando esse fenômeno incomum na costa brasileira.
Apesar da variação no número de animais não ser exatamente grande, o que surpreende os especialistas são as espécies que estão sendo perdidas por encalhamento. Animais raros e extinção estão sendo encontrados sem vida nas praias catarinenses, incluindo espécies que quase nunca são registrados na região. O mistério paira nas águas do litoral sul.
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Baleia-piloto, tipo de golfinho raríssimo na costa, foi encontrado nas praias catarinenses
Um exemplo desse tipo de perda está nas toninhas. Esse tipo de golfinho está em grave ameaça de extinção e segundo os especialistas, a pesca ilegal pode ser um dos principais fatores para a perda dessas vidas, que representam a maioria das perdas por encalhamento nas praias catarinenses.
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“O que mais preocupa a gente é a questão das toninhas. É o golfinho que mais corre risco de extinção porque estão muitos próximos de onde tem ação humana. Mais de 50 % dos casos a gente encontra indícios de pesca, a toninha se enrola na rede”, diz o biólogo marinho e professor da Univali, André Barreto, que coordena o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PM-BS) em Santa Catarina e no Paraná.
Em São Francisco do Sul, uma baleia cachalote foi encontrada. A espécie é pouco recorrente em ambientes costeiros e sua aparição pode indicar algum tipo de desequilíbrio no oceano. Em cinco anos de projeto, ele nunca havia visto uma baleia-piloto no litoral entre São Paulo e Santa Catarina. O animal apareceu morto em Laguna (SC).
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“Infelizmente, esse número de mais de 50 cetáceos não é uma coisa incomum. A quantidade de animais está dentro da variação, um pouquinho acima dos últimos meses, mas nada que chama muito atenção. Os encalhes de animais oceânicos é que nos deixou intrigados, além dos frequentes encalhes e mortes de toninhas que têm preocupado”, disse.
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