Arte

O surrealismo do pintor polonês Jacek Yerka é capaz de confundir nossa cabeça

30 • 10 • 2020 às 10:09 Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Movido pela infinitude da imaginação e ao incessante capacidade imagética de nossa mente, nossos sonhos, nossos delírios, o trabalho do pintor polonês Jacek Yerka busca causar espanto até mesmo no mais surreal dos surrealistas – e, entre o temor e a gargalhada, nos levar às profundezas de nossa própria cabeça. Truques mentais, impressões dimensionais, metáforas em imagens e sobreposições de universos, temas, cenários e sensações fazem das pinturas de Yerka uma verdadeira viagem, ao mesmo tempo para fora do universo e para dentro de nós.

As paisagens polonesas servem de inspiração para o artista, assim como a pintura dos renascentistas e artistas holandeses, e de gênios como Hieronymus Bosch, Rene Magritte e o surrealista menos conhecido (mas não menos brilhante) belga Raoul Servais. Há também traços evidentes do estilo de M. C. Escher – se não tanto pelo próprio traço e cores, definitivamente pelo uso de reflexos, perspectivas, simetrias,  dobras e ilusões de ótica capazes de confundir nossa cabeça. Jacek Yerka ainda vive em sua cidade natal de Torun, mas já expos em diversos países fora da Polônia. Impressões em alta qualidade de seu trabalho podem ser adquiridas em seu site.

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