Pesquisadores brasileiros criam ‘filtro de ar’ que elimina coronavírus de hospitais

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB) estão desenvolvendo um filtro de ar que elimina o coronavírus. A proposta é que o aparelho seja colocado em teste em hospitais o mais rápido possível. O equipamento conseguiria eliminar o Sars-Cov-2 de um dos ambientes em que há mais contágios de covid-19.

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Protótipo tem a capacidade de eliminar vírus que causa covid-19 do ar em hospitais, mas precisa ser aprimorado por pesquisadores

Basicamente, esse aparato de ventilação consegue retirar o vírus do ar de hospitais. Segundo os pesquisadores – que mesclam estudantes e professores dos dois institutos – o projeto já foi aprovado em testes biológicos, mas ainda é necessário transformá-lo em menos ruidoso e, talvez, seja importante aumentar sua capacidade de filtragem (por enquanto, os testes operam em 40 litros de ar por minuto).

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“O equipamento filtra o ar utilizando basicamente a aceleração, projeção centrífuga e sedimentação, tratando 40 litros de ar por minuto, com um protótipo de pequeno porte. Estamos fazendo um modelo mais robusto para o dia a dia, com proteção para questões de ruído, limpeza, movimentação e tempo de operação”, afirmou Yuri CesarToledo, professor e coordenador do projeto.

Os hospitais se beneficiariam muito dessa iniciativa. Para se ter uma ideia, o Brasil tem o maior número de profissionais de saúde que morreram em decorrência da covid-19; em agosto, eram 257 mil médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem infectados pela doença e 226 mortos ao redor do país.

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“A ideia é que esse contaminante seja eliminado antes de tocar nas máscaras, nas roupas, nos cabelos, nas superfícies e outros meios que possam servir de abrigo para o novo coronavírus. O benefício é para a sociedade como um todo, pois [essa filtragem] nos permitirá maior liberdade para circular por corredores, elevadores, recepções, salas de triagem clínica, atendimento ao público, centros de alimentação, centros comerciais e outros”, detalhou Yuri.