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Criada nos anos 1950 pela escritora inglesa Dodie Smith, a personagem Cruela de Vil, ou Cruela Cruel, é marcada por uma característica física peculiar: seus cabelos são metade brancos e metade pretos. A coloração dividida não foi apenas fruto da imaginação da autora, ela existe de fato e é uma condição genética chamada de piebaldismo.
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A personagem Cruela Cruel na animação “101 Dálmatas”, da Disney.
O nome vem da associação de duas aves comuns na América do Norte: as pegas (magpie, no inglês) e as águias-de-cabeça-branca (bald eagle). Os dois animais têm, entre suas características físicas, delimitações bastante nítidas da coloração da pelagem: uma parte toda branca e outra, toda preta.
A pessoa com piebaldismo tem, desde o nascimento, um número deficitário de melanócitos, células que produzem melanina, responsável pela pigmentação. Isso pode ocasionar em manchas brancas na pele ou, como no caso de Cruela, fios brancos nos cabelos, cílios ou sobrancelhas. O diagnóstico pode ser feito por um dermatologista.
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As características atreladas à condição existem desde o nascimento e não se alteram ao longo dos anos. Em 90% dos casos, segundo Jane Sanchez, pesquisadora do Centro de Genética Médica da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp), percebe-se a mecha branca na parte frontal dos cabelos.
Talyta Youssef, de 42 anos, lidou com as mechas brancas a vida inteira. Durante a adolescência, usava até maquiagem nas pernas para disfarçar as manchas e arrancava os fios brancos. Hoje ela percebe que sua condição não é para ser escondida ou motivo de vergonha.
Recentemente, ela e a filha, Mayah, que herdou o gene, fizeram um ensaio vestidas de Cruella e da personagem Vampira, do X-Men. Estudos afirmam que 50% dos filhos de quem tem piebaldismo têm chances de herdar o gene, mas a condição também pode ser fruto de uma mutação genética.
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Talyta e Mayah fizeram um ensaio vestidas de Cruela e de Vampira, personagem de ‘X-Men’.
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Destaques: Disney / Foto 1: 101 Dálmatas/Disney / Fotos 2, 3, 4 e 5: Paula Beltrão/Instagram Talyta Youssef
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