Inovação

Sacos de geomembrana retém mais água que vasos e são ótimos para pequenos espaços

09 • 10 • 2020 às 16:37
Atualizada em 13 • 10 • 2020 às 19:16
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Ao invés do tradicional vaso de cerâmica ou mesmo das versões em plástico tão atualmente utilizadas, um saco feito de geomembrana pode ser a melhor pedida para crescer uma planta com pouco espaço. É o que garante João Manuel Feijó, engenheiro agrônomo e inventor do Plantbag, uma espécie de sacola feita com o material geossintético em um resultado mais leve e mais fácil de manusear.

“Nossa proposta é incentivar o cultivo em um vaso leve, o que o torna mais fácil de manusear”, afirma Feijó, lembrando que uma membrana de absorção presente no Plantbag impede que as raízes se emaranhem, mantendo assim a saúde da planta por muito mais tempo. “Outro benefício é que criamos uma estrutura para armazenamento de água em sua base”, diz. Além do espaço de reserva na parte de baixo, é possível inserir um sistema de irrigação automático no “saco”.

Feijó trabalha na Ecotelhado, empresa que oferece “soluções em sistemas para arquitetura sustentável e bioconstrução” – como justamente faz sua Plantbag como interessante solução para quem procura começar uma horta urbana. A ideia, segundo Feijó, é oferecer durabilidade em plantas que ocupem pouco espaço em nossas casas – mas que possam, assim, ocupar espaço afetivo em nossas vidas e corações.

“Esse contato com a natureza faz toda a diferença na saúde e no bem-estar”, conclui o engenheiro.

 

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