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Desde a segunda-feira (2) da semana passada, o estado do Amapá convive com um apagão que tem causado calamidade pública. A destruição de três geradores de energia causou falta de abastecimento de eletricidade, consequente falta de água potável e posterior falta de alimentos na região por problemas de refrigeração.
– Amapá convive com falta de água e alimentos estragados em 4º dia de apagão
População se revolta com falta de abastecimento de água, elevação dos preços de alimentos e rodízio seletivo de energia na periferia de Macapá
Nesse fim de semana, foi reestabelecida a capacidade de 76% de geração de energia no Estado, mas a população ainda convive com um rodízio que tem beneficiado as regiões mais ricas da cidade, onde moram boa parte dos políticos locais como o governador Waldez Goés (PDT) e o irmão do presidente do Senado Davi Alcolumbre, Josiel Alcolumbre (DEM), candidato à prefeitura. Com horário certo para energia nas regiões mais ricas, os bairros mais pobres tem sofrido com rodízio incerto e insegurança alimentar.
Na noite de sexta e sábado foram registradas manifestações com forte repressão policial na periferia da capital, demandando um rodízio adequado e abastecimento de água por caminhão pipa. Macapá fica à beira da foz do Rio Amazonas e seus moradores não têm acesso à água potável.
“O pessoal já estava com muita raiva, porque o governo daqui não fez nada pela gente, não deu nenhuma assistência. Aí, com anúncio dessa previsão de 10 dias, todo mundo entrou em desespero”, conta Benedita Alves, professora de sociologia e moradora da COHAB de Sucena, ao Brasil de Fato.
“O povo que mora na periferia é o que está sofrendo mais, porque não tem poço artesiano, que não tem gerador, que mora em casa popular. É natural, depois de 4 dias, que o povo se revolte assim”, afirma Moroni Pascale, morador de Macapá e militante do Movimento dos Antigidos por Barragens, ao Brasil de Fato.
O cenário no Amapá é de GUERRA. Banhado pelo rio Amazonas e sem água potável. Uma tarifa de energia totalmente abusiva para uma distribuição precária. E a população precisando se desdobrar para sobreviver.
Nas fotos, a comunidade Casa Grande protestando pelos 5 dias sem energia. pic.twitter.com/PQQ65HWenX
— caíto (@ocaious) November 8, 2020
Pescadores da região tem tido um problema ainda maior, pois os alimentos n ão tem onde ser armazenados e centenas de quilos de peixe, que poderiam servir para alimentação da população, tiveram de ser jogados fora. Não há gelo para conservação de alimentos, não há água para higiene e cozinha e a periferia sofre mais do que a classe mais abastada. Além disso, hospitais estão sofrendo com alta nos casos de covid-19 e estão operando através de geradores.
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A Companhia de Eletricidade do Amapá afirma que as dificuldades de estabelecimento de rodízio e as formas de distribuição de energia estão priorizando hospitais e, portanto, a falta de energia na periferia não é seletiva.
“Está tendo uma atenção especial no Estado. O que pode ser feito está sendo feito. O consumidor tem que ficar tranquilo com relação a isso. E o consumidor tem que ter responsabilidade no uso da energia. Não há privilégio de áreas. Toda área considerada prioritária tem explicação. E explicação está relacionada a serviços essenciais. Não há atendimento especial a área nenhuma”, afirma o presidente da CEA ao Estadão.
Veja imagens da repressão policial no estado:
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