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A fiscal do Carrefour Adriana Alves Dutra foi presa por seu envolvimento na morte de João Alberto, homem negro de 40 anos assassinado em uma unidade da rede de supermercados em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Nas primeiras imagens registradas sobre o caso, a chefe de fiscais aparece endossando o assassinato cometido por Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva.
Adriana, circulada em vermelho, afirmou em depoimento que não ouviu pedidos de ajuda de homem que foi assassinado por seus subordinados
A Polícia suspeitou de Adriana após o testemunho de um ex-fiscal da loja que afirmou que a gerente endossava ações violentas contra suspeitos de pequenos furtos. “Era comum, ao desconfiarem de algum furto de bens, serem tomadas providências sob a orientação da gerência da segurança e da líder da loja que na época que o declarante trabalhava era a sra Adriana”, diz trecho do depoimento obtido pelo UOL.
– Carrefour se desculpa por guarda-sol para cobrir corpo de homem morto e manter loja aberta
Ela também mudou suas versões sobre o crime. A priori, Adriana havia dito à polícia que Giovane, PM que fazia bico de segurança e participou do espancamento de João Alberto, era um cliente e não fazia parte da equipe de proteção do Carrefour. Ela também disse que não ouviu a vítima pedir ajuda, mas estava ao lado do homem no momento em que isso aconteceu.
Assassinato racista em rede de supermercados gerou revolta e manifestações ao redor de todo o Brasil
Segundo as investigações da polícia, Adriana pode ter participação direta no assassinato porque deveria ter poder sobre os seguranças e impedir que a violência acontecesse dentro da loja, mas, segundo mostram imagens e depoimentos, foi conivente com a violência dos dois seguranças que mataram João Alberto.
“Entendemos que essa mulher tem uma participação decisiva nas agressões uma vez que se identificou que ela teria um poder de comando sobre os dois seguranças que provocaram a sua morte”, afirmou a delegada Vanessa Pitrez, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
A polícia gaúcha investiga sete pessoas pelo envolvimento no assassinato de João Alberto. O caso rendeu manifestações ao redor de todo o país e escancarou, mais uma vez, a realidade racista do Brasil.
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