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A família Krammer se surpreendeu ao encontrar, durante uma pesquisa da árvore genealógica, ligações de parentesco com uma bruxa. Moradores da cidade de Bremerhaven, na Alemanha, Bernd e Ulla Krammer descobriram que uma mulher chamada Margarete Krevetsiek, que vivia em Lemgo, a cerca de 85 quilômetros de Hannover, havia sido morta após ser acusada de bruxaria, em 1653. Com a descoberta, o casal se mobilizou para investigar a história e tentar limpar o nome da mulher. E conseguiram.
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Bernd e Ulla Krammer acionaram autoridades municipais para limpar o nome de familiar assassinada por ser “bruxa”.
A história de Margarete é como a de tantas outras mulheres perseguidas na Europa — já na Idade Moderna — acusadas pela Igreja e pelo Estado de serem bruxas. No caso específico de Krevetsiek, ela foi presa após uma denúncia feita pelo próprio enteado — uma criança de seis anos que estava inconformado com um castigo que havia recebido.
Torturada, Margarete confessou o ‘crime‘ e, por conta disso, o governo autorizou que ela fosse decapitada antes de ir para a fogueira. Em Lemgo, um dos prédios mais famosos da cidade recebe o nome de ‘Casa do prefeito das Bruxas‘ (Hexenbürgermeisterhaus, em alemão).
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O prédio conhecido como “Casa do prefeito das bruxas”, Hexenbürgermeisterhaus, em alemão, na cidade de Lemgo.
“Quando descobrimos que tínhamos uma suposta ‘bruxa’ entre nossos ancestrais, fiquei imediatamente eletrizado. Coisas como essa são um destaque na pesquisa de minha família”, contou Bernt, em entrevista à BBC.
Ele e a mulher não se conformaram em deixar a história no passado e fizeram um pedido ao conselho municipal de Lemgo para tentar um pedido formal de desculpas por parte do Estado.
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“Achamos que era importante limpar o nome dela porque a injustiça, especialmente se for cometida pelo Estado ou pela Igreja, deve ser corrigida, mesmo depois de muito tempo. Cada caso que é trazido à tona evita que histórias como essa caiam no esquecimento”, afirma o pesquisador amador.
Depois de cinco anos, o casal conseguiu o que queria. O nome de Margarete, assim como o de todas as vítimas da perseguição na cidade de Lemgo, foram inocentados .
A caça às bruxas na Alemanha fez cerca de 25 mil vítima. A esmagadora maioria delas era mulher, benzedeiras ou curandeiras, mas alguns homens também foram assassinados. Entre os anos 1550 e 1700, as perseguições foram intensificadas em um contexto de disputas religiosas e políticas entre protestantes e católicos.
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