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Em decisão do juiz de Minneapolis responsável pelo caso dos policiais acusados pelo assassinato do norte-americano George Floyd — homem negro que foi morto por estrangulamento sob o joelho de um oficial branco, em maio de 2020 —, o julgamento dos réus acontecerá em conjunto e em frente às câmeras.
Segundo informações do “New York Times“, os julgamentos na cidade do Minnesota não costumam ser transmitidos pela mídia. Contudo, o juiz julgou a atitude coerente com o momento de pandemia de coronavírus — que limita o número de pessoas com a possibilidade de estar fisicamente presente no tribunal — e com a relevância nacional e internacional do caso.
Agendado para a próxima primavera do hemisfério norte (que começa em março e termina em junho de 2021), a sessão irá seguir com as acusações contra os quatro ex-policiais presentes na cena do crime: Derek Chauvin (o responsável direto pelo estrangulamento de George Floyd), J. Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao.
Da esquerda para a direita: réus Derek Chauvin, J. Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao
“Os protestos exigindo justiça para George Floyd continuam”, escreveu o juiz Peter A. Cahill, do condado de Hennepin, em sua decisão.
“Espera-se que, mesmo com alguns tribunais lotados, a demanda de familiares, do público e da imprensa para comparecer ao julgamento conjunto superará a capacidade do tribunal de fornecer acesso significativo.”
O juiz Cahill também garantiu que o julgamento permanecerá — pelo menos por enquanto — em Minneapolis, contrariando o pedido de transferência de local feito pelos réus.
– Policial estrangula jovem negro em SP cena idêntica ao caso George Floyd
Para os quatro acusados, a mudança de local seria necessária por conta da publicidade pré-julgamento e dos protestos em larga escala que ocorreram na região, o que poderia resultar na impossibilidade de ter um julgamento justo na cidade.
Com o intuito de promover segurança no julgamento, o juiz Cahill também ordenou que os jurados permanecessem anônimos e disse que eles serão “parcialmente sequestrados” e ordenados a se dirigir todas as manhãs a um local seguro, de onde serão escoltados até o tribunal.
Faixa pedindo por ‘justiça para George Floyd’, em Minneapolis
Derek Chauvin é acusado de assassinato em segundo grau e de homicídio culposo, podendo pegar 40 anos de prisão se for condenado. Os dois novatos J. Alexander Kueng e Thomas Lane são acusados de auxiliar e de encorajar o homicídio de segundo grau.
Já Tou Thao, quem se ajoelhou ao lado de Derek e manteve afastados os espectadores que gritavam para que a violência contra George cessasse, também é acusado de auxiliar e de encorajar o assassinato de segundo grau.
Todos os quatro ex-oficiais, que foram despedidos após o incidente, foram libertados sob fiança.
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