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O desabamento das falésias de Pipa, em Tibaú do Sul, no Rio Grande do Norte, matou um casal e seu filho em um trágico acidente na tarde de terça-feira (17). Stella Souza e Hugo Pereira estavam com Sol de Souza, de apenas 7 meses, descansando sob a sombra da formação geológica na praia, quando a falésia desabou e acabou soterrando a família inteira. Segundo o resgate, Stella protegeu Sol e abraçou para protegê-la das rochas, mas o bebê não sobreviveu.
Família passava tarde em praia de Natal e foi vítima de trágico acidente
Segundo as equipes de reportagem do local, a população era consciente do risco de desmoronamento das formações geológicas. Com o avanço das marés e a erosão da parte inferior das falésias, o peso da parte de cima perde sustentação e, assim, as rochas desmoronam.
“Ainda deu tempo de a mãe tentar segurar a criança, por isso que os adultos estavam mais machucados, porque a mãe estava abraçada com ele [o bebê]. gente cavou até encontrar o pai, e depois encontramos a mãe e a criança. O menino ainda estava respirando. Por coincidência, uma médica estava passando aqui na hora. Ela tentou reanimar a criança, mas não teve mais jeito”, disse Caetano.
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O instinto de Stella em proteger sua filha foi uma das partes mais emocionantes da história. Nascida na região, a mãe de primeira viagem foi velada no dia de hoje junto de seu marido Hugo e de Sol. Familiares da moça se indignam com o avanço do mar sobre a falésia e cobram a prefeitura por ações de proteção aos moradores e aos turistas.
“Eu sou nascido e criado aqui e sempre aconteceu isso, mas cada vez mais o mar está destruindo a falésia. A gente vê os turistas aproveitando a sombra das falésias e pede pra eles saírem porque a gente sabe do risco”, afirmou ele, que é pescador.
O Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte (MPF-RN) já havia notificado a prefeitura de Timbaú do Sul, onde ficam as falésias, de que havia um grave risco de desabamento das falésias. O MPF-RN havia solicitado que o município contratasse especialistas em geologia para avaliar os riscos e mapear os riscos do ponto turístico.
“O Município contratou um geólogo, já fez esse mapeamento e está na fase final desse relatório. A partir da conclusão, haverá uma nova audiência do MPF para os encaminhamentos e como tratar de forma mais conclusiva o que está acontecendo”, informou o coordenador estadual de Defesa Civil, Marcos de Carvalho, ao G1.
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A 100 quilômetros de Natal, o acidente ocorreu nessa região:
Entretanto, existem ainda outras diversas falésias que sofrem com problemas similares do RN. Conforme apuração do Ministério Público, há cerca de 18 inquéritos abertos envolvendo ocupações irregulares em bordas de falésias, em especial nessa região, bem como diversos processos na área civil e penal envolvendo esses pontos turísticos potiguares.
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