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Marcelo Crivella usa homofobia contra João Dória: ‘V*ado e vagabundo’; assista ao vídeo

19 • 11 • 2020 às 12:16
Atualizada em 19 • 11 • 2020 às 12:42
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, se referiu ao governador de São Paulo, João Dória (PSDB), da seguinte forma: ‘vagabundo e viado’, bradou o político que disputa a reeleição pelo Republicanos. O xingamento com palavras homofóbicas foi registrado durante reunião com membros do partido que concorreram à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (19), segundo o BR Políticos.

Os ataques homofóbicos do bispo licenciado foram filmados por participantes da reunião e mostram que ele realmente considera tais palavras ofensivas a ponto de direcioná-las a outro político. Assista:

– Bia Doria, 1ª dama de SP, diz que pessoas que vivem na rua são irresponsáveis e não devem receber comida

Apesar de alguns trechos estarem inaudíveis, é possível entender que Crivella está falando do pagamento de Organizações Sociais (OSs).

“Eu entrei na Justiça contra esses vagabundos. Tinha dinheiro para pagar aos funcionários, eles pegaram e pagaram fornecedor, que tinha que pagar dia 10 de dezembro. E faltou dinheiro. Todas essas OSs (inaudível)… Sabe de quem é essa OS de São Paulo? É do Doria. Viado! Vagabundo!, diz o prefeito.

– Crivella quer censurar HQ dos Vingadores para ‘proteger as crianças’

Crivella e o histórico de homofobia 

Essa não é a primeira vez que Crivella demonstrou ser homofóbico. Em setembro do ano passado, ele tentou censurar um livro de super-heróis na ‘Bienal’ argumentando que uma ilustração de dois rapazes se beijando seria ofensiva e poderia “influenciar crianças”. O prefeito do Rio de Janeiro se incomodou com a relação amorosa entre Wiccano e Hulkling, que são namorados na obra escrita por Allan Heinberg e desenhada por Jim Cheung.

Não deu certo. A homofobia de Crivella, que chegou a mandar funcionários da prefeitura para realização da apreensão da obra,  fez o livro ser um dos mais vendidos na ‘Bienal do Livro do Rio’ de 2019.

Ainda sobre o assunto, depois de Felipe Neto comprar e distribuir 10 mil exemplares de um livro censurado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o Supremo Tribunal Federal derrubou decisão judicial que autorizava a censura.

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Marcelo Crivella usa de homofobia para xingar João Dória

– Super herói: Felipe Neto compra e distribui 10 mil livros censurados na Bienal

Marcelo Crivella disputa a reeleição no Rio de Janeiro com Eduardo Paes (DEM). Segundo pesquisas, o sobrinho do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, está atrás de Paes e vence apenas entre os evangélicos. O político, aliás, tem histórico de brigas durante sua gestão.

Embora tenha lidado de forma questionável na contenção da pandemia do novo coronavírus, que matou ao menos 500 pessoas duas semanas antes do dia 17 de novembro no Rio, diz o jornal O Globo, Marcello Crivella partiu pra briga com a TV Globo. O prefeito demonstrou irritação com uma matéria da emissora carioca que revelou esquema da prefeitura que remunerava pessoas que tinham a missão de interromper links ao vivo da Globo na porta de hospitais.

O caso ficou conhecido como ‘Guardiões do Crivella’ – nome dado ao grupo de WhatsApp com funcionários da prefeitura do Rio pagos com dinheiro público. O prefeito chegou a admitir que estava no grupo, mas negou qualquer tipo de interação. O ‘RJ2’ por sua vez mostrou Marcelo Crivella parabenizando os membros.

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