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Dados colhidos pelo Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos (International Institute on Race, Equality and Human Rights – IREHR) mostrou que cerca de 82% das pessoas trans assassinadas no Brasil são negras. O estudo, que reúne dados consolidados sobre transfobia no Brasil e entrevista vítimas da violência transfóbica, ressalta que além do preconceito de identidade de gênero, a população LGBTQIA+ no Brasil sofre com o fator racismo.
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Pessoas trans e não binárias lutam por respeito e por uma sociedade sem LGBTfobia
O relatório produzido aponta que boa parte da violência transfóbica perpetrada no Brasil tem como vítimas mulheres trans negras, grupo altamente marginalizado na sociedade brasileira. Nosso país, aliás, é o que mais mata pessoas trans no mundo.
“O Brasil é um país extremamente desigual, hierarquizado e autoritário, constituindo-se, dessa forma, como um ambiente em que o racismo e a LGBTIfobia, imbricados com outros eixos de dominação, como o machismo e a dominação de classes, pulverizados nas instituições do Estado e nas relações sociais”, analisa o estudo.
A violência nem sempre se demonstra no puro, simples e claro assassinato. Aqui no Hypeness, contamos a história de Demétrio Campos, jovem trans que se suicidou. A mãe de Demétrio conversou conosco sobre as dores da transfobia e do racismo, que vitimaram seu filho.
A transfobia ameaça mais a vida de pessoas negras
Um dos principais desafios do estudo foi encontrar dados suficientes para chegar a conclusões específicas. Entretanto, a falta de coleta de dados sobre mortes por homofobia e transfobia é comum, indicando uma dificuldade para mapear as vítimas dessas violências. E, claro, o caráter homofóbico que ainda permeia na sociedade brasileira.
“A falta de dados sobre as vidas e as mortes da população LGBTI negra funciona como um mecanismo que cristaliza hierarquias, que distribui graus de (in)visibilidade, que cria processos de (des)humanização, que consagra quem é sujeito de direito e digno de proteção e quem é objeto de um quadro sistemático de violações de direitos humanos invisibilizadas”, atesta o documento do Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos.
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Por fim, a análise exige que instituições públicas tenham atendimento direcionado a essa população. “Percebe-se o enorme descompromisso político com as vidas LGBTI, em especial as negras, que são as mais afetadas negativamente pela ausência de medidas para a proteção de seus diretos e promoção da igualdade”, afirma o estudo.
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