Ciência

Os deslumbrantes vestígios laranja neon de uma estrela morta capturados pela NASA

26 • 11 • 2020 às 10:32
Atualizada em 27 • 11 • 2020 às 10:33
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

O perfil da NASA no Twitter publicou no último dia 30 de agosto uma imagem que mostra o rastro de uma estrela que explodiu em supernova entre 10 mil a 20 mil anos atrás.

Como um véu laranja cobrindo uma imensidão no espaço – que, visto e registrado pelo Telescópio Espacial Hubble, parece um tecido ou uma fumaça elegante e discreta – a imagem mostra o efeito remanescente de uma estrela morta ao norte da constelação de Cygnus (ou Cisne, em português) como uma onda advinda da explosão, localizada a 2.400 anos-luz de distância.

O “véu” laranja da supernova registrada pelo Hubble © NASA

Segundo publicação no site da Agência Espacial estadunidense, apesar de parecer como “um véu delicado e leve atravessando o céu”, a supernova original se deu a partir de uma estrela 20 vezes maior que o Sol, que desde então se expandiu 60 anos-luz de seu centro – e segue expandindo, a cerca de 354 quilômetros por segundo. A área que o “véu” da supernova compreende é equivalente a 36 vezes a dimensão da Lua – para se ter uma ideia, vale lembrar que a Terra é cerca de quatro vezes maior que a Lua.

O telescópio Hubble © NASA

“A interação entre o material ejetado e o material interestelar de baixa densidade varrido pela onda da explosão forma a estrutura singular e semelhante a um véu que vemos na imagem”, diz a publicação da NASA em seu site. Seguir aos perfis da Agência Especial em qualquer rede social é como receber em primeira mão as notícias mais espetaculares, grandiosas, belas e impactantes de todo o universo – literalmente.

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© fotos: créditos


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