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Há mais de 230 milhões de anos, onde hoje fica o Brasil e a Argentina, vivia o Buriolestes schultzi, um pequeno e carnívoro dinossauro também conhecido somente como Buriolestes, que, milhões de anos depois, viria a permitir que a paleontologia brasileira marcasse sua posição na história de tal ciência.
A partir de um pequeno esqueleto encontrado no Rio Grande do Sul, paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com paleontólogos da Universidade de São Paulo (USP), pela primeira vez reconstruíram inteiramente o cérebro de um dos dinossauros mais antigos já descobertos no mundo.
Reconstituição do dinossauro brasileiro Buriolestes © Wikimedia Commons
A reconstrução só foi possível pois o pequeno esqueleto fossilizado foi encontrado na cidade de São João do Polêsine, a 48 quilômetros de Santa Maria, com uma rara característica: um crânio inteiro e bem preservado.
A partir de tal estudo, tanto do crânio quanto do neurocrânio, estrutura que envolve o cérebro e que também estava preservada, os cientistas puderam determinar o cérebro do Buriolestes em sua integridade – a partir de tomografias computadorizadas que analisaram as cavidades cranianas do fóssil de cerca de 233 milhões de anos.
© Wikimedia Commons
Com padrão primitivo similar ao de um crocodilo, o cérebro do animal era relativamente pequeno e um pouco mais leve do que uma ervilha, com cerca de 1,5 grama.
Representação do crânio do Buriolestes © divulgação
A pesquisa, no entanto, sugere que o animal possuía regiões desenvolvidas no seu cérebro, que lhe permitiam uma visão aguçada para rastrear suas presas – ainda que, segundo o estudo, seu olfato fosse praticamente nulo. Ainda que pequeno e carnívoro, o Buriolestes schultzi é parte de uma linhagem que viria a desembocar nos saurópodes, os gigantes dinossauros ‘pescoçudos‘ e herbívoros.
Essa é a primeira reconstrução completa do cérebro de um dos dinossauros mais antigos do mundo, e por isso o trabalho dos paleontólogos brasileiros passará a servir como modelo em futuros estudos anatômicos similares.
Paleontólogo Rodrigo Müller com o esqueleto fossilizado do Buriolestes schultzi © divulgação
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