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Segundo apuração do Jornal O GLOBO, o Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Fortunato Bim, liberou a exportação de madeira nativa sem autorização do órgão 19 dias após fazer uma reunião com as empresas beneficiadas pela desregulação. Entre as madeireiras recebidas pelo subordinado de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, estavam duas empresas cuja somatória de multas ambientais está na casa de R$ 2,6 milhões.
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Depois de reunião com empresas do setor madeireiro, Eduardo Bim afrouxou regulação para exportação de madeira nativa
Conforme mostram os registros do próprio Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Fortunato Bim se sentou com os empresários do setor para discutir a regulamentação da exportação de madeira. Nessa última semana, se acirraram as discussão dentro do seio do governo federal sobre a exposição dos maiores países compradores de madeira ilegal brasileira, uma estratégia de Bolsonaro para expôr nações críticas à política ambiental brasileira comunidade internacional.
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Em 2011, o Ibama soltou a instrução normativa IN 15/2011, que afirmava que só as empresas com licenciamento ambiental e autorização do órgão poderiam exportar madeira originária da Amazônia. Em fevereiro desse ano, as empresas emitiram comunicados e notas pressionando pelo fim da regra. Se sentaram com Bim diversas companhias do setor, mas 19 dias depois da reunião, Eduardo Bim acabou encerrando a IN, mesmo após ter sido alertado por técnicos do órgão para que a regra fosse mantida.
Duas das empresas que enviaram representantes para o encontro foram a Tradelink Madeiras e a Wizi Indústria, Comércio e Exportação de Madeiras Ltda. Entre 2011 e 2020, segundo dados de multas do Ibama, as madeireiras somam mais de 2,6 milhões de reais em multas. A Tradelink tem um total de R$ 1,64 milhão em autuações. A Wizi tem R$ 1,038 milhão em dívidas abertas.
“A gente foi lá explicar a nossa situação porque estávamos sendo penalizados por uma exigência que não fazia mais sentido”, afirmou Murilo Araújo, advogado da Tradelink e da Wizi. Na época da reunião, havia uma carga de madeira nativa brasileira apreendida em um porto nos EUA porque a madeira não tinha autorização do Ibama para ser exportada.
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