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Uma reportagem do UOL revelou mais um evento de racismo institucional no Brasil. Eduardo de Assis Fernandes, trabalhador de 44 anos e morador de Queimados, no Rio de Janeiro, foi preso preventivamente pela polícia carioca por estelionato mesmo tendo apenas como única evidência a testemunha de uma das vítimas.
Trabalhador, negro e pobre, Eduardo cozinhava para seus filhos quando uma operação policial o prendeu. A falta de evidências para a detenção do homem é absolutamente revoltante e mostra como funciona o nosso sistema judiciário.
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Eduardo foi preso por participação em crime. Evidências? Não são necessárias. Para a Justiça Brasileira, a pele negra já é uma sentença
Donos de um supermercado na região de Queimados foram vítimas de um golpe que levou cerca de R$ 150 mil do caixa do estabelecimento. Um homem vestido de mendigo e com boné se aproximou do sócio do mercado e levou uma bolsa com R$ 109 mil.
– Preconceito de moradores contra jovem negro fotógrafo levanta debate sobre racismo
A polícia identificou que um dos principais suspeitos seria um ex-funcionário do estabelecimento, que poderia ter agido em vingança. Segundo as vítimas, ele não era o homem que cometeu o crime. Então, a polícia rolou os amigos do homem no Facebook e eles “identificaram’ Eduardo a partir de uma foto no Facebook. Ele era concunhado do suspeito, que também foi preso.
Depois do roubo, os sócios do mercado receberam mensagens no Whatsapp com chantagens no valor de R$ 600 mil. Os homens se identificaram como membros do Comando Vermelho da comunidade Morro do Simão, também no Rio. Nenhuma relação entre Eduardo e facções criminosas foi estabelecida. Além da foto do Facebook, não existe uma evidência de que o homem tem alguma ligação com o crime. Por que prendê-lo, então?
O que não falta na história do Brasil são pessoas negras presas sem motivo. Babiy Querino, por exemplo. A jovem escritora foi presa por ter supostamente roubado um veículo na zona sul de São Paulo. Ela passou dois anos presa com um álibi que a isentava de culpa no crime. Relembre a história de Babiy.
– Prisão de Babiy Querino reforça racismo da Justiça: ‘Pra não chapar eu escrevia’
Rennan da Penha, preso por associação ao tráfico sem sequer uma prova. Rafael Braga, preso por portar um baseado no meio da rua. Agora, Eduardo, por ter uma foto no Facebook. Sabe o que todos esses casos tem em comum? O racismo.
“Meu irmão estava cozinhando para os filhos, descalço e sem camisa. Foi preso sem nem saber o motivo, porque antes disso nunca tinha sido nem chamado para depor.”, relatou André Assis, irmão de Eduardo, ao UOL. “Não faz sentido alguém acordar de madrugada para ganhar R$ 150 após roubar R$ 100 mil. Meu irmão é um homem amoroso, trabalhador. Ele está preso porque é negro, alto, tem cavanhaque e barba grisalha. Mas isso poderia ser eu, se estivesse naquele Facebook, porque somos parecidos”, complementou André.
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