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Um dos grandes clichês a respeito da decisão de se tornar vegano é de que tal mudança só é possível ao bolso e às finanças de quem tem muito dinheiro – de que o veganismo é sempre e necessariamente um caminho alimentar e de vida mais caro, e é preciso ser rico para ser vegano.
Foi para contrariar tal máxima e mostrar que, mesmo que em muitos casos as opções veganas sejam de fato mais caras, há meios e possibilidades para se tornar vegano sem gastar fortunas, que os irmãos gêmeos Leonardo e Eduardo Luvizetto criaram o perfil Vegano Periférico no Instagram. Não é por acaso que o perfil cresce ao mesmo ritmo em que o cresce a escolha de não consumir ingredientes de origem animal no mundo: a ideia dos irmãos é mostrar que é possível, como o nome diz, ser vegano e periférico – e sem precisar de muito dinheiro.
É essa a história e o universo que o recém-lançado documentário ‘Vegano Periférico‘ pretende mostrar. Produzido pela Habitante Filmes e lançado pela Mídia Ninja em parceria com a Xepa Ativismo, o filme acompanha o dia-a-dia dos irmãos no Parque Itajai, periferia de Campinas, no interior de São Paulo, onde moram e atuam.
“O Vegano Periférico começou de uma forma totalmente orgânica e sem nenhum planejamento”, dizem em texto em sua página no Apoia.se, onde é possível contribuir para o trabalho dos irmão. “Quando criamos o perfil, havia apenas uma necessidade de mostrar que é possível contribuir para o fim da exploração animal mesmo sendo sabotada(o), que o mais importante é ter consciência, informação e empatia”, pontuam.
Os irmãos do canal Vegano Periférico
O lema do perfil, que mais e melhor parece um verdadeiro movimento com mais de 340 mil seguidores, é claro e direto, e move também o sentido do documentário: por um veganismo popular. Mais do que somente veganos e periféricos, a história dos dois parte de uma realidade tão comum quanto dura, aos poucos superada com trabalho árduo e dedicação. Filhos de mãe solo, Leo e Du perderam o pai para o alcoolismo, e aos 16 anos foram trabalhar em uma rede de fast-food. A experiência lhes trouxe uma “carga de problema mental”, mas hoje construíram construir uma casa para sua mãe.
“Temos uma enorme vontade de contribuir para um veganismo realmente popular, revolucionário e que dialogue com todas as classes e as diversas causas”, diz o texto. “Nós acreditamos num veganismo interseccional, tendo em vista que tudo está interligado dentro de uma lógica perversa, que é a principal responsável por toda exploração em nossa sociedade. A nossa luta não é contra indivíduos, mas sim contra um sistema que é baseado na exploração de animais não humanos, de animais humanos e do planeta como um todo”, conclui.
O perfil no Apoia-se pode ser acessado aqui, e existe para ajudar no financiamento do trabalho do Vegano Periférico – e o documentário pode ser assistido abaixo.
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