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A história de vida da ítalo-americana Angela Friedman é uma história com H maiúsculo – como a história do próprio século XX. Nascida Angela Sciales em 1918 em uma navio que transportava imigrantes da Itália para Nova York, ainda bebê ela sobreviveu à pandemia de gripe que assolou o planeta quando ela ainda tinha meses de vida, a chamada Gripe Espanhola (mas que, em verdade, começou nos EUA). Hoje com 102 anos e morando em Nova York, Friedman pode se orgulhar de ter sobrevivido não a uma, mas a duas pandemias. E como se não bastasse ter se curado de um primeiro diagnóstico da Covid-19, em março, no final de outubro ela novamente testou positivo – e novamente se curou perfeitamente.
Sim, além de sobreviver à gripe que matou 50 milhões de pessoas entre 1918 e 1920, Friedman contraiu o novo coronavírus duas vezes ao longo desse ano, mas já se encontra saudável. No primeiro contágio ela teve febre por semanas, até vir o resultado negativo no final de abril. Mais recentemente ela novamente apresentou febre e tosse seca, e foi posta em isolamento depois que ela e diversos funcionários da casa também apresentaram um novo positivo. No último dia 17 de novembro, um novo teste confirmou que ela estava curada – novamente. “Minha mãe invencível testou negativo”, contou Joanne Merola, filha de Friedman.
“Tenho 101 anos e venci a Covid-19”
Seu histórico médico sugere que ela passou ilesa durante a gripe espanhola, sem contrair a doença enquanto ainda era bebê. Sua história, no entanto, foi sempre de luta: sua mãe morreu no parto, e ela foi criada por duas irmãs até conseguirem se reunir com o pai. Angela é hoje a única sobrevivente de 11 irmãos. Ao longo da vida ela também superou uma hemorragia interna e um sepse, e ela e seu marido lutaram também contra um câncer, que veio a tirar a vida do pai de sua filha. Nada disso, no entanto, abalou sua alegria de viver.
Angela em seu aniversário de 102 anos
Mesmo estando hoje praticamente surda e com a visão ruim, de volta a seu quarto normal depois do isolamento ela voltou a tricotar e alegrar os visitantes e seus companheiros da casa de repouso onde vive. No ano passado, quando de sua festa de 101 anos, ela foi eleita a “Rainha do Baile”. “Ela não é a mais velha a sobreviver à Covid-19”, afirmou a filha, “mas pode ser a mais velha a sobreviver duas vezes”.
Eleita “Rainha do Baile”
Que a história de Friedman sirva, portanto, de inspiração para todos nós resistirmos à dureza da pandemia e sigamos seguros e devidamente protocolados – e que a vacina chegue logo pra todos, e especialmente para ela.
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