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O desafio #BrownSkinGirlChallenge, baseado na canção de mesmo nome do novo disco de Beyoncé, “The Lion King: The Gift“, chegou à Nigéria e inspirou uma coreografia especial feita pela criançada da Dream Catchers Dance Academy. Gravado de forma caseira, o vídeo, para lá de inspirador e empoderador, tinha alcançado mais de 33 mil visualizações até a manhã de terça-feira (23). Legal, né?
A exposição, com direito a postagem pela empresária de Beyoncé, atraiu a atenção sobre esse projeto social baseado em Lagos, capital da Nigéria. Foi lá que, em 2014, a coreógrafa e roteirista Seyi Oluyole teve a brilhante ideia de criar a Dream Catchers Dance Academy, para, através da dança, diminuir os níveis de evasão escolar no país. É assim que jovens nigerianos, como Blessing, uma das alunas da escola, atualmente com 16 anos, podem continuar seus estudos enquanto se dedicam à arte.
Ao site da “Al Jazeera“, Seyi disse que o sonho de criar a escola de dança começou em 2004, quando seu pai perdeu o emprego, e a família foi obrigada a se mudar para uma favela no bairro de Ebute Metta, em Lagos. Lá, ela percebeu que os jovens e crianças de sua igreja adoravam dançar, mas a maioria deles havia deixado a escola de lado.
Segundo dados da UNICEF, cerca de 10,5 milhões de crianças, de 5 a 15 anos, largaram os estudos na Nigéria. Apenas 61% dos menores de idade, de 6 a 11 anos de idade, frequentam regularmente o colégio primário. Os dados são alarmantes, mas antes de conhecê-los formalmente, Seyi já percebia como essa realidade atuava dentro de sua comunidade.
Beyoncé e Rihanna dão empurrãozinho, e crianças nigerianas alegram o mundo transformando as próprias vidas
Por isso, ela começou a Dream Catchers Dance Academy, projeto que funciona em uma paróquia de Ebute Metta, e que dá oportunidade para alunos aprenderem todo o tipo de dança, caso eles comprovem a frequência escolar. Como trata-se uma ONG, a escola se mantém de pé graças a doações de gente de todo o mundo — você, inclusive, pode contribuir. Basta acessar o site da organização.
Antes das doações começarem a bombar, Seyi lembrou que o projeto passou por maus bocados. “Quase desisti porque não havia mais dinheiro para mantê-lo de pé”, afirmou a coreógrafa. Mas, graças a um vídeo dos jovens dançando “Nowo“, um hit absoluto no país, eles conseguiram viralizar e chamar atenção de muita gente, inclusive Rihanna, que compartilhou o conteúdo nas redes. “Desde então, têm sido mais fácil captar recursos”, afirmou.
Com o sucesso do primeiro formato, Seyi investiu em um canal no YouTube. Ele já tem cerca de 24 mil inscritos e mobiliza cada vez mais pessoas em torno do trabalho feito na escola de dança. É uma fofura ver os alunos dançando nos vídeos, que têm ficado cada vez melhores. O campeão de audiência é uma demonstração de uma nova dança de rua nigeriana chamada “shaku shaku”, que brinca com movimentos que lembram o cambalear de pessoas bêbadas ou chapadas.
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