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Música é muito mais que sentimento. Ela fica enraizada nas estruturas cerebrais primitivas envolvidas na motivação, recompensa e emoção, mas… como isso acontece na prática?
– 8D: tecnologia que te permite ouvir música com o cérebro vai bugar sua mente; escute
A música pode ser pensada como um tipo de ilusão perceptiva e é percebida mais ou menos da mesma maneira que uma colagem de imagens. O nosso cérebro estrutura e ordena a sequência de sons – assim como faz com figuras de uma colagem – e cria um sistema de significados inteiramente particular e inédito.
Já a apreciação da música em si está ligada à capacidade de prever o que ocorrerá a seguir na canção. Isso acontece por meio da sincronia entre os osciladores neurais e o pulso da melodia, que ativam o cerebelo – região do cérebro responsável pela manutenção do equilíbrio corporal.
– Esse fone de ouvido estimula o cérebro a liberar dopamina, o ‘hormônio do prazer’
Para que o nosso cérebro considere uma música interessante, ela precisa envolver algum nível de surpresa ou, do contrário, ela se torna emocionalmente vazia. Compositores especializados manipulam a emoção dentro de uma canção, sabendo quais são as expectativas do seu público e controlando quando essas expectativas serão – ou não – atendidas. É o sucesso dessa manipulação que provoca os arrepios causados por músicas marcantes.
Como nosso cérebro sabe por meio das experiências que a música não é ameaçadora, as variações sonoras – volume, afinação, interrupções – são identificadas pelos lobos frontais como uma fonte de prazer, não de perigo. E, quando a expectativa gerada pela antecipação do que virá a seguir na música é finalmente alcançada, há uma sensação de recompensa.
– Pessoas que sentem arrepios ouvindo música podem ter cérebros especiais
Mais do que qualquer outro estímulo, a música tem a capacidade de evocar imagens e sentimentos que não precisam necessariamente ser refletidos diretamente na memória. Isso quer dizer que você não precisa ter sofrido uma desilusão amorosa para se sentir triste ao ouvir uma canção sobre coração partido mesmo sem nunca ter passado por essa situação.
Segundo Daniel Levitin, compositor, neurocientista e professor da Universidade de McGuill, no Canadá, a conexão entre emoções, memórias e sentidos é aparentemente variável entre os indivíduos – o que pode explicar os diferentes gostos musicais de ouvintes e as diversas habilidades de composição dos artistas.
As informações são do “PsychCentral”.
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