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Que nome se dá ao governo que classifica seus opositores como “detratores” e recomenda o monitoramento de discurso de alvos específicos nas redes sociais? Uma planilha obtida pelo jornalista Rubens Valente, do UOL, mostra que o governo federal está mapeando jornalistas, intelectuais e influenciadores digitais contrários à política econômica do Ministério da Economia.
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Ministro Paulo Guedes contratou empresa que fez lista de detratores do governo, pedindo monitoramento de influenciadores e intelectuais que critiquem o Ministério da Economia
Diversos perfis de redes sociais foram mapeados pela BR+ Comunicação, que recebeu R$ 2,7 milhões de reais para prestar serviços de assessoria para o Ministério da Economia. Em uma planilha, ela divide uma série de influenciadores e intelectuais em três categorias: detratores, neutros e favoráveis.
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A ideia de o governo monitorar ‘detratores’ lembra bastante as práticas de regimes autoritários que se focam no combate aos subversivos. O vazamento causou revolta nas redes sociais:
Não queria que fizéssemos humor com a lista de “detratores”. Há poder de ódio por trás dessas classificações.
Há risco democrático e individual no que soubemos hoje. Minha solidariedade a cada pessoa cujo nome foi exposto como difamador do Estado.— Debora Diniz (@Debora_D_Diniz) December 2, 2020
O banco de dados produzido pela empresa tem como foco promover “boas notícias” sobre as ações do Ministério da Economia e tem como meta a redução da oposição contra a política econômica do ministro Paulo Guedes. O documento cita diversas ações para amenizar o impacto dos influenciadores, recomenda monitoramento de alguns e ainda cita críticas que os opositores do governo fizeram contra Guedes.
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A empresa BR+ Comunicação pediu desculpas pelo uso do termo detratores: “Nosso padrão de monitoramento, que é uma técnica comum e utilizada por todas as assessorias, utiliza as expressões ‘Negativo’, ‘Positivo’ e ‘Neutro’. Pedimos desculpas ao cliente e aos influenciadores pelo mal entendido, que, reiteramos, já foi sanado”, afirmou em nota.
Confira a lista de “detratores do governo”
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