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Se hoje carregamos todas as músicas do mundo no bolso, é incrível pensar que há mais ou menos 150 anos a única maneira que existia de ouvir música era ao vivo – com músicos tocando. Fosse em uma sala de concerto com uma grande orquestra, ou em casa, numa reunião de família ou amigos, o fato é que até a invenção do fonógrafo, em 1877, não havia tecnologia para gravar ou reproduzir sons. O mais próximo disso eram mesmo as partituras, que permitiam executar sua canção favorita ao piano, no acordeom ou violão.
Desde o século 19 até o Século 21 – do fonógrafo ao streaming – muita coisa aconteceu. A história de como ouvimos música é também a história dos avanços tecnológicos ao longo de todo esse tempo: sem a ciência e sem um punhado de inventores malucos nossas bandas ou artistas preferidos simplesmente não teriam existido. Mas que história é essa? Onde ela começa e onde ela chega? Dos primeiros cilindros de áudio até Resso, a mais atual e interessante novidade entre as plataformas de streaming – na qual o usuário é parte central da experiência – quem são esses personagens e essas invenções? Qual foi o primeiro tocador de música, e qual é a maior novidade de hoje?
Fonógrafo (1877)
Essa história começa com ninguém menos que Thomas Edison – sim, o mesmo cidadão que inventou a lâmpada elétrica, que ajudou a aprimorar o telefone e criou o cinematógrafo, a primeira câmera de cinema, foi quem, oficialmente, inventou o primeiro aparelho capaz de gravar e produzir sons. Anunciado em novembro de 1877, o fonógrafo de Edison era um cilindro com sulcos coberto por uma folha de estanho e girado manualmente, enquanto uma ponta pressionava o cilindro e gravava o som que entrava por um grande bocal. Depois, a ponta era trocada por uma agulha e o cilindro era girado no sentido contrário – para que a máquina então reproduzisse o som gravado.
O jovem Thomas Edison com seu fonógrafo, em 1877 © Wikimedia Commons
LP (do século XIX até hoje)
Aprimorando os cilindros de Edison, os discos foram provavelmente a maior e mais importante revolução na maneira que ouvimos música até o surgimento da tecnologia digital. Essa é uma história com algumas etapas: ainda no final do século 19, o gramofone foi inventado pelo alemão Emile Berliner, e, com ele, vieram os primeiros discos achatados, de 12,5 e 7 polegadas, inicialmente. No início do século 20, foram criados os discos de 78 rotações, também por Berliner, inicialmente gravados por meios acústicos até chegarem às gravações elétricas nos anos 1920.
© Getty Images
Mas esses discos de 78 RPM, feitos com goma-laca como composto principal, eram pesados, de baixa qualidade sonora e frágeis – os grossos discos quebravam com facilidade. Nos anos 1930 o engenheiro húngaro Peter Carl Goldmark, que trabalhava para a famosa gravadora Columbia, viria a inventar um disco feito de um material mais resistente, flexível, leve e que oferecia melhor e mais longo registro – feito de vinil, com 12 polegadas, alterando as rotações de 78 para 33 por minuto, e aumentando as linhas na face do disco. Assim nasceu o LP como ainda hoje conhecemos e amamos – que começou a ser comercializado em 1949, e se tornaria o mais popular meio de ouvir música no mundo até o final dos anos 1980, mas sem jamais desaparecer até hoje.
Walkman (1979)
Em paralelo ao LP, outras formas mais portáteis porém menos populares também existiam – como as fitas de rolo e os cartuchos de 8 pistas, mas que eram caros e raros, especialmente no Brasil. As fitas K7 já existiam desde 1963, inventadas pela empresa holandesa Philips, mas em 1979 a Sony realizou o sonho de todos os jovens da época e promoveu uma verdadeira revolução com o lançamento do primeiro Walkman, um aparelho pequeno e portátil que reproduzia fitas K7 através de um fone de ouvido.
O primeiro walkman, da Sony, de 1979 © Getty Images
O que hoje pode parecer banal na época era algo de outro mundo: tornava-se possível pela primeira vez ouvir música caminhando, viajando, correndo para onde nós fossemos com toda facilidade – em fita e também por rádio. O impacto pode ser medido em quantidade: até 2010 somente a Sony havia produzido mais de 200 milhões de Walkmans, que sem dúvida se tornaria a mãe dos discmans, iPods e até mesmo do uso dos smartphones hoje como tocadores de música.
CD (1982)
O Compact Disc, ou CD, foi lançado ao público em outubro de 1982, como um símbolo de modernidade – um produto mais portátil e que prometia um som melhor e mais estável do que o disco de vinil. Criado através de uma parceria entre a Sony e a Philips, o CD começou a ser desenvolvido em 1974, quando a Phillips passou a investir no desenvolvimento de um disco óptico de áudio. As duas empresas se uniram em 1979 pelo projeto, e passaram a comercializar sua revolução 3 anos depois. Apesar de hoje caminhar para extinção – enquanto curiosamente o vinil cresce em vendas e paixão pelo mundo – o sucesso e a revolução do CD invenção são evidentes: estima-se que mais de 200 bilhões de CDs tenham sido produzidos ao longo dessa história de tantas décadas.
Música digital e os tocadores de MP3
A história do processamento de áudio em digital e da compressão para se chegar ao MP3 começa ainda no final da década de 1970, inicialmente para melhorar a qualidade da fala entre linhas telefônicas. O formato padrão, o famoso mp3, só seria estabelecido em 1995. Três anos depois, o MPMAN foi anunciado como o primeiro tocador portátil de MP3 – e no ano seguinte a revolução ganhou uma reviravolta com o surgimento do Napster, o primeiro programa de compartilhamento de músicas a se tornar realmente popular. Pela primeira vez as músicas que antes precisavam ser compradas fisicamente passaram a estar à distância de um clique. Era, porém, um sistema pirata, mas o estrago já estava feito.
Steve Jobs com o primeiro iPhone, em 2007 © Wikimedia Commons
Em 2001 o mercado digital de áudio começa a dominar o cenário fonográfico – e o surgimento do iTunes e do primeiro iPod neste ano transformou o mundo dos players portáteis. Em junho de 2007 o primeiro iPhone chegaria ao mercado, e com ele a noção de que um único aparelho passaria a reunir todos os nossos interesses digitais – inclusive nossas músicas. A “morte” do MP3 foi decretada em 2017 – o próprio instituto alemão Fraunhofer, que começou seu desenvolvimento no final dos anos 70, deixou de utilizar o código em seus softwares. Descanse em paz.
Streaming
Antes do Napster, em 1993 já existiam sites de armazenamento de arquivos, como o Internet Underground Music Archive, possivelmente o protótipo das plataformas de streaming de hoje, como um grande arquivo de música gratuita e online. Depois vieram a Last.Fm, em 2002, o SoundCloud em 2007, até a chegada do Spotify em 2008, que viria a se tornar o modelo para as plataformas de streaming de música até hoje. Estima-se que atualmente mais de 400 milhões de pessoas sejam assinantes de serviços de streaming diversos, e o futuro da audição de música definitivamente caminha nessa direção.
Futuro
É nesse ponto dessa história em permanente construção que entra em cena Resso, a novidade mais interessante entre as plataformas. Trata-se de uma nova geração de streaming de músicas, na qual o usuário deixa de ser somente um ouvinte, e passa a criar algo novo – passa a participar. Pra começar, Resso é o serviço parceiro do TikTok – as músicas virais que você ouve no app estão lá, e é possível e fácil compartilhar trechos e frases das músicas.
Mas a experiência vai muito além: é possível ler na tela as lyrics enquanto ouve, canta e dança as músicas – assim como também dá pra adicionar letras, mudas as fontes, comentar nas músicas dos amigos e até mesmo dos próprios artistas – através de uma imensa biblioteca nacional e internacional em qualidade excelente de áudio.
O streaming funciona como um ponto de encontro com Resso. Mais ainda, como uma verdadeira comunidade musical – um “streaming social” baseado no que estamos ouvindo. Seja criando playlists personalizadas, compartilhando artistas e músicas com seus amigos, descobrindo na seleção alheia seu novo artista preferido, escutando uma rádio com seu mood favorito, Resso é um jeito novo de ouvir música – de transformar essa audição em uma experiência maior, coletiva, da nossa vida.
Com Resso, o usuário não é só um ouvido: ele oferece contexto, se expressa e inclui seu ponto de vista – permitindo se expressar da melhor maneira possível, através da música. Em suma, a conta é simples: é VC + MÚSICA – e o resultado é o mais atual capítulo dessa história, de como ouvir música faz parte da nossas vidas. Resso está disponível na Apple Store e na Play Store.
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