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O dia 11 de maio de 1981 foi uma data triste para a música, quando Bob Marley morreu vítima do câncer que tratava há quatro anos. Ele já estava mal e voltava da Alemanha para a Jamaica, mas o voo fez uma escala em Miami e o estado de saúde do pai do reggae havia agravado tanto que ele teve de ser internado no hospital Cedars of Lebanon, onde veio a falecer pouco tempo depois.
Bob Marley já era um ícone global quando soube que estava com câncer. Maior nome da história da Jamaica, o cantor e compositor descobriu que tinha a doença em 1977, ao diagnosticar que seu dedão do pé estava comprometido devido a um melanoma. Ao contrário da lenda urbana, o câncer que atacou Marley era uma pré-disposição genética e não fruto de uma ferida que havia acontecido em um jogo de futebol (muito menos no Brasil, onde uma variação desta lenda urbana fazia parecer que ele havia contraído a doença no ano em que visitou o país, em 1980).
Os médicos que diagnosticaram sua situação médica recomendaram a amputação de seu dedão, mas Bob Marley foi radicalmente contra, citando os princípios de sua religião rastafarianista, que não permitem tais práticas. Assim, o músico continuou sua carreira normalmente, crescendo cada vez mais em popularidade, até reunir 100 mil pessoas em um show em Miami, em 1980, pouco antes de fazer apresentações lotadas no clássico Madison Square Garden, em Nova York.
Nesta mesma época, começou a se sentir mal. O principal indício foi um desmaio sofrido enquanto corria no Central Park, em Nova York, nos EUA. Foi levado ao hospital, quando descobriu que o câncer havia se espalhado e estava chegando ao cérebro. Fez seu último show dias depois deste diagnóstico, dia 23 de setembro de 1980, na cidade de Pittsburgh.
Depois disso, ele se internou num hospital na Alemanha, onde ficou meses em tratamento, em vão. Resolveu voltar para a Jamaica e teve de parar em Miami, onde morreu. Seu filho Ziggy ouviu suas últimas palavras: “Dinheiro não compra vida”. Foi velado com honras de estadista dez dias depois em uma capela perto de onde nasceu e foi enterrado com sua guitarra.
1888 – Irving Berlin, compositor norte-americano (m. 1989)
1902 – Bidu Sayão, nascida Balduína Oliveira Sayão, soprano carioca (m. 1999)
1935 – Kit Lambert, nascido Christopher Sebastian Lambert, empresário do grupo inglês The Who (m. 1981)
1936 – Tony Barrow, assessor de imprensa dos Beatles (m. 2016)
1939 – Carlos Lyra, cantor, compositor e violonista carioca
1941 – Eric Burdon, cantor e compositor do grupo inglês The Animals e depois da banda norte-americana War
1943 – Les Chadwick, baixista do grupo inglês Gerry And The Pacemakers
1947 – Butch Trucks, baterista do grupo norte-americano The Allman Brothers Band (m. 2017)
1955 – Jonathan “J.J.” Jeczalik, produtor e músico do grupo inglês The Art of Noise
1965 – Avtar Singh, baixista da banda inglesa Cornershop
1966 – Christoph “Doom” Schneider, baterista da banda alemã Rammstein
1986 – Kieren Webster, baixista e vocalista da banda inglesa The View
1996 – Bill Graham, jornalista irlandês que descobriu a banda U2 (n. 1951)
1997 – Ernie Fields, trombonista, pianista e arranjador norte-americano (n. 1904)
2003 – Noel Redding, baixista da banda inglesa Jimi Hendrix Experience (n. 1945)
2004 – John Whitehead, da dupla norte-americana McFadden & Whitehead (n. 1922)
2008 – John Rutsey, primeiro baterista do grupo canadense Rush (n. 1952)
2014 – Ed Gagliardi, baixista do grupo norte-americano Foreigner (n. 1952)
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