O que há em comum entre flores, vida alienígena, formas geométricas, sistemas orgânicos, a natureza e a estética dos melhores filmes de ficção científica? Só quem pode responder essa enigmática questão é a artista Yellena James. Nascida e crescida em Saravejo, capital da Bósnia e Herzegovina, Yellena mudou-se para os EUA aos 18 anos, quando começou seu trabalho como pintora – que hoje a própria define como uma série de arranjos e formas entre linhas emaranhadas de “florais e alienígenas, orgânicas e sci-fi” – em resultado estonteante que lembra muitas vezes o trabalho da brasileira Beatriz Milhazes.

O site de Yellena afirma que a artista prefere trabalhar com canetas e tintas acrílicas, combinando “formas abstratas com imagens deslumbrantes que ganham vida própria” capazes de radiar emoção. Radicada em Portland, a artista já expôs em individuais em San Francisco, Los Angeles, no Reino Unido e mais – além de ter criado ilustrações para clientes como Anthropologie, Crabtree and Evelyn, Crate and Barrel, Relativity Media e outros.

“Meus últimos trabalhos exploram ainda mais as formas delicadas e ecossistemas imaginários, se enroscando e flutuando juntos como um ambiente sedutor”, ela diz.

“Tento criar um lugar etéreo que seja hipnoticamente familiar e ainda assim perturbadoramente exótico, adicionando pequenos detalhes em uma espécie de meditação compulsiva, até que um perfeito equilíbrio seja alcançado”, afirma.

“Os detalhes se juntam às sugestões de formas orgânicas existentes apontam para a intimidade de um novo mundo crível”.


O trabalho de Yellena pode ser acompanhado em seu site ou no perfil da artista no Instagram.
