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Uma estátua erguida em homenagem à escritora inglesa e ativista feminista Mary Wollstonecraft (1759-1797) tem sido alvo de críticas nas redes sociais desde a sua colocação em uma praça de Newington Green, ao norte de Londres. A peça de bronze pintada de prata criada pela artista britânica Maggie Hambling traz a figura de uma mulher nua que surge a partir de outras formas femininas.
– Para desmistificar a nudez, artista fotografa mulheres reais em espaços públicos
A estátua esculpida por Maggie Hambling em homenagem a Mary Wollstonecraft.
O grande problema com relação à obra tem sido a escolha de expor o corpo nu de uma mulher no lugar de uma escultura à semelhança de Mary Wollstonecraft. Críticos à obra têm questionado o fato de tão poucas mulheres serem homenageadas em praças públicas e, quando são, têm figuras nuas expostas. “Mãe do feminismo, nascida em 1759, abusada pelo pai alcoólatra, criou uma escolha para mulheres com 25 anos, escreveu sobre os direitos das mulheres, morreu aos 38 anos ao dar à luz Mary Shelley. Ela ganha uma estátua e aí…”, critica uma usuária no Twitter identificada como Ruth Wilson.
A decisão sobre a nudez tem sido defendida pela equipe por trás do projeto de arrecadação, que conseguiu juntar 143 mil libras (cerca de R$ 1 milhão) em dez anos para produzir a estátua.
– O nu feminino capturado pelas lentes de Maíra Morais vai te hipnotizar
“Mary Wollstonecraft foi uma rebelde e uma pioneira, e ela merece uma obra de arte pioneira. Este trabalho é uma tentativa de celebrar sua contribuição para a sociedade com algo que vai além das tradições vitorianas de colocar pessoas em pedestais”, afirmou Bee Rowlatt, coordenadora da campanha.
“Eu queria fazer a escultura de Mary Wollstonecraft para celebrar a força de vida que ela foi em sua luta pela liberdade. Ela lutou pela educação das mulheres, pela liberdade de opinião”, explica Maggie Hambling.
– O corpo como discurso político e a nudez como forma de protesto
A artista conta que escolheu que a escultura fosse pintada de prata — e não de bronze — por acreditar que o argento reflete a natureza feminina melhor do que as ligas metálicas de cobre. “A cor prata capta a luz e flutua no espaço”, diz. De acordo com a “BBC”,mais de 90% dos monumentos da capital inglesa celebram figuras históricas masculinas.
“O design de Maggi Hambling foi selecionado em maio de 2018 por meio de um processo consultivo competitivo. O design está em domínio público desde então. Entendemos que nem todos concordam com o resultado final. A diversidade de pontos de vista, expressa abertamente, é exatamente o que Mary Wollstonecraft teria adorado. Nossa posição sempre foi que a obra de arte deve capturar o espírito de Mary Wollstonecraft: ela foi uma pioneira que desafiou as convenções e merece um memorial tão radical quanto ela”, diz a nota publicada pela organização da campanha nas redes sociais.
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