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Na manhã de 24 de outubro, um sábado, a ‘Caminhada São Paulo Negra‘, organizada pela Black Bird Viagem para contar a história de lugares e personagens ligados à cultura negra de São Paulo, foi monitorada por dois PMs — do início ao fim. O evento, de teor turístico e cultural, passou longe de ser algum tipo de protesto, tampouco de conter violência, mas os oficiais insistiram em acompanhar o grupo.
A atitude da Polícia Militar causou mal-estar junto ao movimento negro, provocou a abertura de um inquérito no Ministério Público e de uma ação interposta pela Black Bird Viagem contra a PM. Após o constrangimento, a Polícia Militar de São Paulo decidiu participar da experiência a convite da empresa responsável pelo tour.
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Além disso, os responsáveis pela Black Bird deram uma aula a um grupo de oficiais do curso de especialização em direitos humanos, promovido pela própria corporação.O encontro, realizado nesta quarta (9) — véspera do Dia Internacional de Direitos Humanos —, e acompanhado pelo jornal Folha de São Paulo, durou cerca de uma hora.
“Aquele é o racismo estrutural. Pessoas negras juntas podem estar fazendo turismo e uma atividade cultural, não necessariamente uma manifestação. Aquela perseguição foi uma tentativa de criminalizar o trabalho que a gente faz”, disse ao G1 Guilherme Soares Dias, um dos sócios da BlackBird Viagem e que fez o tour com os policiais.
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Os PMs aprenderam noções sobre cultura negra, racismo estrutural e também receberam explicações a respeito do tour em que participaram, que passou por locais históricos de São Paulo como a Praça da Liberdade, palco de execuções de escravos condenados; pela Capela dos Aflitos, onde os executados eram velados; pela rua Sete de Abril e pelo Largo Paissandu.
De acordo com Elizeu Soares Lopes, ouvidor da Polícia Militar, a Folha, a participação dos PMs do curso em direitos humanos na caminhada foi acertada no mês passado, após um encontro da cúpula da instituição e integrantes do movimento negro.
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