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Não faz muito tempo que a onda dos hambúrgueres de origem vegetal surgiu. Tão logo esses alimentos que pareciam ter vindo do futuro apareceram, percebeu-se que, apesar de tão terem carne em sua composição, eles tinham uma série de outros ingredientes que os colocavam na categoria de ultraprocessados. Se tudo parecia estar perdido para os amantes do sanduíche, uma startup americana do mercado alimentício chamada Akua quer mostrar que há, sim, uma luz no fim do túnel.
E se nós, seres humanos, introduzissemos de forma mais frequente no nosso dia a dia alimentos compostos por algas? É o que a Akua sugere.
O cultivo extensivo de alguns alimentos de origem vegetal também ajuda a degradar o ambiente, uma vez que ocupam grandes extensões de terra, com consumo excessivo de água e fertilizantes. As algas comestíveis seriam uma alternativa benéfica para a saúde e para a natureza.
“Se você pensar direito, sistemas alimentares com algas não requerem terra seca ou água doce ou fertilizantes ou ração para crescer. Então, elas são o que se chama de alimento de entrada zero. Se você considerar alimentos de entrada zero realmente abundantes no planeta, estamos em um lugar confortável (ao sugerir algas)”, diz Courtney Boyd Myers, CEO da companhia.
– O ‘hambúrguer de laboratório’ tem inúmeros problemas e precisamos falar sobre isso
Kelp é o nome pelo qual as algas Laminariales são conhecidas. Além da grande oferta natural pelo mundo, as chamadas “fazendas de algas” são ótimas para a captação de carbono da atmosfera. Isso significa que se houver um mercado produtor de algas maior, elas poderão colaborar ainda mais para limpar o ar.
O hambúrguer de kelp produzido pela Akua tem sua matéria-prima proveniente de fazendas de algas na costa do estado americano do Maine. Em sua composição, ele leva também cogumelos, feijão preto, tomate, proteína de ervilha e quinua. Segundo a CEO da empresa, o sanduíche feito com algas não se propõe a imitar a carne, mas ela garante que a experiência será totalmente prazerosa.
– Eles criaram uma fazenda de algas para filtrar poluição em sua praia favorita
Além dos pontos positivos no sentido ambiental, há ainda boas perspectivas do lado econômico de dar mais oportunidades e mais qualidade de vida aos pescadores de algas que, nas palavras de Courtney, se transformariam em “jardineiros do oceano”. Segundo a World Resources Institute, a cada US$ 1 investido em práticas sustentáveis no oceano, há um retorno cinco vezes maior em benefícios para o planeta.
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