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Rock, hip-hop, maracatu, funk americano e música eletrônica. O manguebeat é a mistura disso tudo e mais um pouco. O movimento que começou no início dos anos 1990, no Recife, colocou a música nordestina em um novo patamar. Enquanto o rock nacional ascendia na maior parte do país, foi no estado de Pernambuco que a revolução cultural promovida por artistas locais colocou no mapa um movimentos musical de alta importância para o Brasil.
A palavra que definiu o gênero vem da junção de manguezal com “beat”, que significa batida em inglês. Foi em 1992 que um grupo chamado Mangueboys, liderado por Fred Zero Quatro, que se tornaria expoente do gênero, publicou um manifesto chamado “Caranguejos com Cérebro“.
“Estuário. Parte terminal de rio ou lagoa. Porção de rio com água salobra. Em suas margens se encontram os manguezais, comunidades de plantas tropicais ou subtropicais inundadas pelos movimentos das marés. Pela troca de matéria orgânica entre a água doce e a água salgada, os mangues estão entre os ecossistemas mais produtivos do mundo”, assim começava o texto que explicava a necessidade de um movimento como o Manguebeat.
O artigo explicava que medidas rápidas deveriam ser tomadas antes que Recife “morresse de infarto”. “Como devolver o ânimo?”, questionava o documento. “Basta injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife.”
Entenda, em Huminutinho, como surgiu o movimento Manguebeat, que daria à música brasileira nomes como Chico Science.
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