Uma estufa localizada no alto de um prédio em Montreal, no Canadá, é capaz de produzir comida o suficiente para alimentar 2% da população da cidade. Esse percentual representa cerca de 35 mil habitantes da capital do estado do Quebec. A iniciativa é um projeto da Lufa Farms, empresa agrícola urbana criada pelo libanês Mohamed Hage e sua mulher, a americana Lauren Rathmell.
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A estufa de Anjou, uma das mantidas pela Lufa Farms, no Canadá, é a maior em um ‘rooftop’ no mundo.
“A vantagem de estar em um telhado é que você recupera muita energia da base do edifício”, explica Thibault Sorret, porta-voz da companhia, que já tem quatro jardins do tipo espalhados pela cidade. O maior deles é do tamanho de três campos de futebol e tem cerca de 15 mil metros quadrados. Nele, são cultivados cem tipos de frutas e vegetais.
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As plantações têm suas raízes alocadas dentro de tubos que recebem vapor d’água com nutrientes o suficiente para mantê-las vivas. Isso permite que a estufa precise ser equipada com quilos e quilos de terra.
Cultivar alimentos nos chamados “rooftops” tem se tornado uma alternativa para levar as plantações para dentro das grandes cidades de forma sustentável. A proximidade com as áreas de escoamento da produção é um dos pontos positivos para que o aproveitamento das colheitas seja o mais perto da totalidade.
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