Pianista profissional desde os 11 anos, ele é o idealizador do The Music Genome Project, que tem como objetivo dissecar o universo musical em diferentes espécies, examinando os fatores que são de alguma forma potencialmente ativos em cada música.
“Quais são os fatores de ritmo e harmonia, melodia e forma, som, letras e produção? Como podemos objetivamente entendê-los?”, questiona o estudioso. Utilizando o aplicativo Pandora, ele fez uma profunda análise, dividindo a música em ‘genes’.

Outro fator interessante sobre nossos gostos é o quão cedo a semente musical é plantada. “Se você toca alguma coisa para um bebê algumas vezes e faz uma ligeira mudança, ele reconhece o desvio. O poder que temos quando crianças para processar e entender a música é extraordinário”, destaca.
Ao crescermos, nossos gostos musicais forjam nossa identidade e se tornam uma força poderosa. E, independente da idade, Gasser diz que faz parte de nossa natureza ir em busca de novidades musicais. “Além disso, não há motivo para alguém que não toca um instrumento ou compõe músicas não ser tão eclético e sofisticado no que se ouve como alguém que é profissional. Todos nós temos a capacidade, isso se mantivermos as nossas mentes abertas, para explorar qualquer música”, defende.
Sobre as experiências em diferentes gerações, Nolan concorda que a tecnologia tem forte influência sobre como se ouve e interage com a música. “Antes, como as pessoas tinham que comprar um disco físico inteiro, os artistas pensavam numa experiência como um todo, de mais de uma hora. Hoje, quando meus filhos descobrem um artista e seu álbum que tem algumas músicas que adoram, eles não precisam economizar toda a sua mesada para comprar e ainda conseguem exploram todas as faixas”, diz.