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É possível apontar se uma pessoa é inteligente ou não a partir do tipo de música que ela escuta? Um estudo feito por pesquisadores de duas universidades da Europa — uma do Reino Unido, e outra da Croácia — chegou perto do resultado. Mas é importante lembrar: ele, apesar de ter sido publicado na “Evolutionary Behavioral Sciences“, não foi 100% conclusivo. Apenas apontou tendências entre um grupo de participantes de uma certa faixa etária e classe social de um país específico.
Bon Jovi nos estúdios de Abbey Road
Elena Racevska, da Oxford Brookes University, e Meri Tadinac, da Universidade de Zagreb, reuniram 467 estudantes de Ensino Médio na Croácia para realizar os testes. Aqueles com melhor pontuação nos exames de QI — não foi apontado se eram mais homens ou mulheres — tinham preferência por músicas instrumentais. Isso, entretanto, não quer dizer que esses jovens não escutem outros tipos de música. Afinal, é possível gostar de Philip Glass e Van Halen. A diferença é que, ouvindo o primeiro, há mais chances desses adolescentes ficarem mais focados.
Outro estudo, realizado por pesquisadores e curadores da consultoria britânica Mindlab, apontou qual o tipo de música mais adequado para conseguir manter o foco. Na verdade, para aumentar a produtividade é necessário, antes, saber o que você vai fazer. Se for leitura ou algo que requer mais atenção, opte por música clássica ou ambiente. Já para malhar ou correr, que são atividades enérgicas, escute rock ou música pop.
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