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Nove anos de prisão: é a decisão do tribunal, a segunda instância da Justiça italiana da Corte de Apelação de Milão, que confirmou, nesta quinta-feira (10), a condenação do jogador Robinho e de seu amigo Ricardo Falco pelo crime de violência sexual de grupo.
Os advogados de Robinho e Falco poderão recorrer à Corte de Cassação, tribunal no sistema judiciário do país equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. Só após o processo tramitar nessa terceira instância um acusado pode ser considerado culpado por algum crime.
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Robinho é condenado em 2ª instância a 9 anos de prisão por violência sexual; cabe recurso
Na sessão desta quinta (10), a Corte de Apelação rejeitou o recurso apresentado pelos advogados do jogador e de Falco. A decisão foi tomada por um colegiado de três juízas, Francesca Vitale (que presidiu o julgamento), Paola Di Lorenzo e Chiara Nobili.
Os dois acusados, que estão no Brasil, foram representados pelos seus advogados. A vítima, que hoje tem 30 anos, compareceu ao tribunal acompanhada de seu advogado, Jacopo Gnocchi. Outros quatro brasileiros teriam participado do ato. Como deixaram a Itália no decorrer das investigações, eles estão sendo processados em um procedimento à parte, atualmente parado.
A condenação em primeira instância de Robinho e Ricardo Falco é de novembro de 2017. O jogador e seu amigo são acusados e condenados em duas instâncias por abusar sexualmente de uma mulher albanesa na boate Sio Café, em Milão, em janeiro de 2013. À época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan.
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A decisão do tribunal foi baseada no artigo ‘609 bis’ do código penal italiano, que fala da participação de duas ou mais pessoas reunidas para ato de violência sexual, forçando a vítima a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”.
A defesa, como mostra relato abaixo, tentou desqualificar a vítima mostrando fotos da jovem ingerindo bebida alcoólica. O movimento machista de culpabilizar a vítima não convenceu os juízes.
Atenção: Robinho acaba de ser condenado novamente, agora em 2ª INSTÂNCIA, a nove anos de prisão por estupro coletivo. A defesa tentou desqualificar a vítima, mostrando ao tribunal fotos dela ingerido bebida alcoólica, mas as juízas mantiveram a condenação pic.twitter.com/eTXkwVLQjj
— Adriano Wilkson (@adrianowilkson) December 10, 2020
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Conforme depoimento da vítima e das interceptações realizadas ao longo da investigação, a mulher estava “completamente bêbada” quando foi dominada e submetida a relações sexuais sem o seu consentimento com o jogador e seus amigos.
Em outubro, o Globo Esporte publicou diálogos entre Robinho e seus amigos que embasaram a história da vítima e a condenação em primeira instância. Após a divulgação da reportagem, o Santos e o próprio Robinho anunciaram a suspensão do contrato que haviam firmado pouco antes. O jogador ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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