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Um homem na Bahia que estava com covid-19 foi contaminado pelo ‘Superfungo’ Candida Auris, que mata 39% de suas vítimas. Esse é o primeiro caso do fungo no Brasil e autoridades sanitárias estão preocupados com o espalhamento do agente patológico.
Apesar de ter uma propagação muito menor do que o novo coronavírus, por exemplo, o Candida auris foi classificado como uma “ameaça à saúde pública” pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O fungo é considerado um risco por sua alta resistência à medicamentos e por sua expressiva taxa de mortalidade.
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Superfungo preocupa pois pode causar graves infecções hospitalares
“Embora ela seja muito resistente e preocupante, não sei se a Candida auris vai chegar ao ponto de infectar muita gente. Em termos globais, ainda são poucos os casos. Não é porque temos a suspeita de um caso no Brasil que temos que fechar as fronteiras. Mas, dada a sua resistência, existe sim um alerta, porque (o fungo) pode causar surtos em pequenos núcleos, como no ambiente hospitalar”, afirmou Alessandro Comarú Pasqualotto, professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre à Globo.
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Em 2017, Pasqualotto já se preocupava com a chegada do Candida auris ao Brasil. Em todo o mundo já foram registrados mais de 4,7 mil casos de infecção pelo superfungo desde 2009. “O grande perigo dele é sua resistência. Como outras espécies de Candida, ele pode ser facilmente transmitido — mas a grande preocupação, especialmente em ambiente hospitalar, é com o fato de ser multirresistente, porque as opções de tratamento ficam muito estreitas”, explicou.
Alguns cientistas acreditam que a propagação do superfungo está relacionada às mudanças climáticas que tem ocorrido no planeta.“Olhando para o cenário global, a preocupação é que conforme o aquecimento global vá avançando, mais fungos como esse se adaptem à temperaturas mais altas – como a do corpo humano – e se tornem fatores de risco à saúde humana. É um problema em gestação”, afirma Dr. Arturo Casadevall, especialista em Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins à CBC.
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“Não sabemos ainda qual o papel do aquecimento global no aumento específico do Candida auris. Entretanto, sabemos que os fungos são bastante adaptáveis a mudanças climáticas e é importante que a comunidade científica fique atento sobre como isso pode afetar outras espécies”, argumenta Dr. Tom Chiller, chefe do departamento de fungos do Centre for Disease Control, principal agência de saúde do governo dos EUA.
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