Debate

Taxista fica com rosto deformado ao acender isqueiro após uso de álcool gel; entenda riscos

08 • 12 • 2020 às 16:14 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O álcool em gel é uma solução rápida e acessível para higienizar as mãos. Em tempos de coronavírus, sua utilização se tornou ainda mais frequente pela população, mas nem todo mundo sabe do potencial inflamável de sua composição. O taxista britânico Brian Hutchinson aprendeu sobre isso da pior maneira possível: sofrendo queimaduras graves pelo corpo. 

Uma mulher latina, estudante de enfermagem, inventou o álcool gel

Aos 42 anos, ele estava em seu carro e havia acabado de limpar as mãos com um frasco de álcool em gel que deixava no automóvel. Pouco depois, pegou um isqueiro que estava no banco de trás e o acendeu para testar se funcionava. Imeadiamente, o fogo se espalhou por suas mãos, cabeça e pelo resto do corpo.

Brian, que é de Newcastle, na Inglaterra, ficou sete semanas internado no hospital Royal Victoria Infirmary, onde teve que fazer enxertos de pele nas mãos, cabeça e orelhas. Depois de algumas cirurgias e de tanto tempo sob cuidados médicos, ele finalmente teve alta e pode voltar para casa. 

Descobriram o que deixa o álcool em gel pegajoso e melequento

Quero agradecer muito a todos os funcionários da unidade de queimados da Ala 37 do Royal Victoria Infirmary. Agradeço tudo o que fizeram por mim”, disse o taxista, de acordo com informações do jornal “The Sun”. Uma vaquinha online tenta arrecadar dinheiro para ajudar o taxista a sustentar sua família enquanto ele não pode voltar a dirigir. No retorno ao lar, ele pode conhecer seu filho, que nasceu durante o processo de recuperação das queimaduras. 

Álcool gel falso: UFPR testa produtos de graça. ‘Fiquei louca’, diz empresária enganada

Os perigos do álcool em gel

Apesar de ser eficiente na profilaxia do contágio do coronavírus, o álcool em gel tem que ser usado e manuseado com cuidado. Sua composição tem cerca de 70% de álcool somado a outras substâncias que o fazem ter a consistência pegajosa. 

Quando em contato com o fogo, a chama produzida é muito clara, quase invisível aos olhos. É preciso estar atento para não se queimar. Ao passar álcool em gel nas mãos ou em alguma superfície, não se aproxime ou coloque o objeto muito próximo de uma chama acesa. 

 

Publicidade

Destaques: Unsplash // Fotos: Arquivo pessoal


Canais Especiais Hypeness